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Política de redução de gastos e cortes no futebol profissional estão rendendo frutos financeiros ao Corinthians
O balancete do primeiro trimestre de 2021 foi divulgado pelo Corinthians nesta terça-feira (1). Nos valores publicados constam um superávit acumulado de R$ 3,5 milhões. Antes da divulgação dos meses de janeiro, fevereiro e março juntos, o Timão já havia tido resultado positivo de R$1 bilhão no primeiro bimestre do ano.
Aparentemente a transparência nas contas tem sido um ponto forte da gestão do presidente Duilio Monteiro Alves, que está no cargo desde janeiro. Já é o segundo balancete divulgado pelo clube em pouco tempo. Ao fim da era Andrés Sanchez, o endividamento do Corinthians estava em torno de R$ 956 milhões. Com os superávits que vem ocorrendo na atual temporada, o valor caiu para R$ 952 milhões.
É válido relembrar que a dívida atual não engloba o financiamento da Neo Química Arena. O Timão possui acordo com a Caixa Econômica para pagar R$ 569 milhões até 2040. Desse montante R$ 300 milhões serão abatidos do valor que o clube irá receber pela venda do nome do estádio.
Apostando em uma gestão mais conservadora financeiramente e mirando na política de corte de gastos, o Corinthians tende a manter os superávits nos próximos balancetes. Visto que a folha salarial diminuiu quase R$ 2 milhões com a negociação de alguns atletas e outros estão prestes a dar tchau. São os casos de Otero, Jemerson e Ramiro.
A dívida corintiana a curto prazo é de R$ 554 milhões. Dentro do montante estão empréstimos, direitos de imagem atrasados, encargos sociais, impostos, entre outros. A longo prazo o valor é de R$ 416 milhões.
Há pouco tempo o Corinthians fechou contrato com uma consultoria especializada em gestão, a KPMG. A ideia é cortar gastos de todos os departamentos em até 20% e renegociar dívidas.
Até o momento a maior fonte de receitas do Timão na temporada tem advindo dos direitos de transmissão: R$ 88,5 milhões.
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