Rodolfo Landim lidera movimento para a criação de uma liga de clubes em 2023
Antes de mais nada, dez presidentes de clubes no Nordeste, que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, formalizaram nesta semana apoio para que Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, seja candidato à próxima eleição na CBF.
O Torcedores.com apurou que o dirigente rubro-negro teve um encontro com alguns representantes da ala nordestina do futebol brasileiro. Na reunião, Rodolfo Landim ouviu deles o pedido para que concorra à sucessão de Rogério Langanke Caboblo.
O atual presidente está afastado do cargo por ser alvo de investigação de investigação após denúncia de assédio sexual e moral a uma funcionária da CBF. Quem comanda interinamente a entidade é o vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes.
A punição a Rogério Caboclo chegou em boa hora para os principais clubes brasileiros. Afinal, os dirigentes lideram nos bastidores um movimento para a criação de uma liga onde as equipes possam ter autonomia para tomar as próprias decisões.
Ainda segundo apurou a reportagem, a teleconferência foi viabilizada por um representante desse grupo de dirigentes do Nordeste. Rodolfo Landim recebeu o apoio dos participantes para que se candidate. Apesar de ter ficado reticente, o dirigente gostou do que ouviu.
O presidente do Flamengo, contudo, reiterou que tem como prioridade no momento disputar o pleito do clube, que deve acontecer no fim do ano que vem. Landim assumiu a presidência em 2019. Nesse ínterim, venceu a Recopa Sul-Americana, a Copa Libertadores da América, Supercopa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Campeonato Carioca.
O objetivo dele é se manter no clube por mais um mandato e ajudar o Flamengo se tornar uma potência econômica e esportiva na América Latina. Como principal concorrente, ele deve ter o Conselheiro Marco Aurélio Assef.
Cenário político começa a mudar na CBF
Dentro da Confederação Brasileira de Futebol, o apoio dos dez clubes nordestinos representa um peso político forte mostrando. Além disso, representa o esvaziamento de algumas federações aliadas da entidade.
Em 2017, só para exemplificar, a CBF alterou o estatuto e deu às federações mais poderes e peso três nas eleições para presidente. Por outro lado, os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro têm peso dois e os da Série B, um.