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Sylvinho comenta sobre sua chegada ao Corinthians: “Estava esperando”

Novo técnico do Corinthians, no entanto, enfatizou: “Isso aqui é um trabalho, é um compromisso”

Por Lucas Silva em 25/05/2021 14:43 - Atualizado há 3 anos

Sylvinho posa com a camisa 6 ao lado do presidente Duílio Monteiro Alves. Técnico vestiu a camisa do time durante 1994 e 1999.

Novo técnico do Corinthians, no entanto, enfatizou: “Isso aqui é um trabalho, é um compromisso”

O técnico Sylvinho foi oficialmente apresentado ao Corinthians na manhã desta terça-feira (25).

Quando perguntado sobre o contato feito pelo Corinthians e a experiência que trazia consigo, o treinador disse que “era uma satisfação enorme.”

“Não precisei consultar ninguém. Vim porque assim entendi, estava esperando. Tenho monitorado, é um clube que eu conheço faz muitos anos e é uma alegria, uma satisfação estar aqui nesta casa.”

Sylvinho complementou que trazia consigo as experiências de técnico do Lyon, mas também de auxiliar no Corinthians, Inter de Milão e Seleção Brasileira.

“A gente traz tempo, a gente traz conteúdo. Estou muito feliz de estar aqui, nesta casa.”

Sobre reforços, o treinador foi categórico, dizendo que entende a situação do clube, contudo, esta é uma “fase de construção.”

Um dos momentos que chamaram a atenção foi a fala do novo técnico do Corinthians a respeito da palavra “pilhado”.

Isto porque, quando perguntado qual era o significado dessa palavra na sua vida, Sylvinho disse que era uma característica que não gostaria de ser daquela forma.

“Sinceramente, eu não gostaria de ser assim, me incomoda, mas eu sou. Ser pilhado no futebol é, de uma forma sincera, não perder tempo. Nós não temos tempo pra perder.

Além disso, para o treinador, o futebol te exige um nível de concentração alto, te exige entrega, é você estar atento a tudo. “O atleta é inteligente”, disse. “Eu sou pilhado porque eu entendo que as coisas são assim.”

Treinador e suas abordagens

Quando abordado pelo repórter Vinicius Bonadio da Central do Timão sobre qual seria a sua abordagem, Sylvinho disse que “a tática não define se o sistema é ofensivo ou reativo”:

“Quanto eu parto de uma linha de quatro é porque eu fui criado numa linha de quatro, domino o sistema de quatro, treinei muito sistema de quatro. Evidentemente que nós dominamos formações com três zagueiros – 3-5-2, 3-4-3, 3-4-2-1 etc. -. O importante é entendermos a parte técnica da coisa, o que potencializa, time e jogadores.”

O técnico disse que gosta de uma linha de quatro defensores, mas não descartada trabalhar com linha de três em jogos pontuais.

Em seguida, Sylvinho comenta sobre sua experiência e como ele pode ajudar os garotos da base e trabalhar os nomes que estão em baixa.

“O trabalho é desafiador e árduo. Eu trabalho para todos os atletas, todos nós [da comissão técnica] trabalhamos para eles, com os jovens também. É importante acelerarmos etapas, entendemos a demanda do futebol, porém, não podemos queimar etapas.”

Além disso, também relembrou de seus dias de jogador. Sylvinho fez base no Corinthians de 1990 até 1994, quando subiu aos 20 anos para o time profissional:

“No final do meu ciclo de amador, o time estava nas mãos do Eduardo Amorim, quando eu comecei a jogar como titular. Algumas decisões, evidentemente, eram tomadas da minha parte, uma expulsão ou outra mais tonta. Mas o Eduardo teve muito cuidado comigo, conversava comigo dizendo: ‘você vai jogar quarta-feira de novo, vai com calma’.”

Reforços e a falta da torcida

Quando o assunto foi reforços, Sylvinho disse ficou claro a situação do clube para ele em conversa com o presidente Duílio Monteiro Alves.

“Entendemos o momento do clube. Sabemos que este é ano que dificilmente teremos contratações, salvo as pontuais, mas é algo que pertence aos diretores e que eventualmente possa ocorrer. Reconhecemos o grupo e sabemos que é um grupo bom e que vamos trabalhar este grupo.”

Por fim, sobre o impacto da ausência da torcida, Sylvinho disse que para um clube como o Corinthians não é fácil, mas espera que tudo volte ao normal.

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