Real Madrid, Barcelona e Juventus relatam ameaças para desistirem da Superliga
Os três clubes restantes da Superliga emitiram comunicado em conjunto dizendo que sofrem ofensas e que ainda desejam discutir “soluções apropriadas para um futebol financeiramente sustentável”
Os três clubes restantes da Superliga emitiram comunicado em conjunto dizendo que sofrem ofensas e que ainda desejam discutir “soluções apropriadas para um futebol financeiramente sustentável”
Neste sábado (8), os três clubes que permanecem apoiando a iniciativa da criação de uma Superliga Europeia – Barcelona, Real Madrid e Juventus – emitiram uma nota oficial conjunta. A nota foi uma clara resposta ao comunicado oficial de ontem (7) da Uefa.
“Os clubes fundadores sofreram, e continuam sofrendo pressões inaceitáveis de terceiros, ameaças e ofensas para abandonar o projeto e, por conseguinte, desistir do seu direito e dever de fornecer soluções para o ecossistema do futebol através de propostas concretas e de um diálogo construtivo”, diz um trecho da nota emitida pelos clubes.
Comunicado Oficial.#RealMadrid
— Real Madrid C.F. (@realmadrid) May 8, 2021
No entanto, o trio finaliza o comunicado afirmando que ainda é “possível discutir, sem uma pressão intolerável e de acordo com a lei, soluções apropriadas para um futebol financeiramente sustentável”.
No comunicado à imprensa, a Uefa diz que a renúncia à Superliga permitiu a aprovação de medidas de reintegração dos nove clubes desistentes da Superliga ao organismo máximo do futebol europeu. Embora ninguém tenha oficialmente sido banido, todos estavam sujeitos a punições por parte do Comitê Disciplinar da Uefa.
O COMUNICADO DA UEFA
‘’Estes nove clubes reconhecem e aceitam que o projeto da Superliga foi um erro e pedem desculpas aos torcedores, associações nacionais, ligas nacionais, outros clubes europeus e à Uefa’’, diz parte do comunicado.
Também fica claro na nota que os três clubes insistentes no projeto, ou seja, Barcelona, Real Madrid e Juventus estão propensos a punições variadas.
‘’A Uefa se reserva o direito de tomar quaisquer ações que achar apropriadas contra aqueles clubes que têm até agora se recusado a renunciar à assim chamada Superliga. O assunto será levado aos órgãos disciplinares competentes da Uefa’’ – diz a parte final do comunicado de ontem (7).
LEIA MAIS:
Ex-goleiro da Alemanha, Lehman dispara mensagens racistas no WhatsApp e é demitido pelo Hertha