Quem fica com a 7? Possível retorno de Dudu pode provocar “imbróglio” por numeração
Verdão ainda não sabe se terá a volta de Dudu para o segundo semestre, mas se isso acontecer, provavelmente o atacante não vestirá a 7
Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação.
Verdão ainda não sabe se terá a volta de Dudu para o segundo semestre, mas se isso acontecer, provavelmente o atacante não vestirá a 7
O atacante Dudu pode retornar ao Palmeiras após um período de um ano de empréstimo ao Al-Duhail, do Catar. Apesar do futuro incerto do jogador, que aguarda uma definição do clube catari sobre uma eventual compra definitiva até o próximo dia 15, grande parte da torcida Alviverde faz contagem regressiva para ter o ídolo de volta. Com a mística camisa 7, o atacante conquistou uma Copa do Brasil (2015) e dois títulos do Campeonato Brasileiro (2016 e 2018), mas se voltar, provavelmente será com outra numeração.
A camisa 7 do Palmeiras, que também já está eternizada na história com ídolos do passado como Julinho Botelho, Edu Bala, Edmundo e Paulo Nunes, agora pertence ao atacante Rony, que assumiu o número em abril, após uma temporada vestindo a camisa 11 do Verdão. E com as boas atuações, o ‘número da perfeição’ parece estar em muito boas mãos – o que dificulta uma eventual troca neste momento.
+ Grupo do Manchester City demostra interesse em desembolsar 10 milhões de euros por joia do Palmeiras, mas clube quer o dobro
Outra questão importante é que o regulamento da Libertadores impede a troca de numeração entre os jogadores, ou seja, Rony, que já está inscrito com a camisa 7, não pode assumir outro número nesta temporada. Como o Palmeiras já inscreveu os 50 jogadores permitidos, para ter Dudu ou qualquer outro atleta nas próximas fases da competição, teria que fazer isso através da troca de inscritos – assim, o atleta que estiver entrando na lista tem que assumir a numeração do que está saindo.
Em 2019, por exemplo, o Palmeiras negociou o meio-campista Moisés, então camisa 10, no meio da temporada. O atacante Luiz Adriano foi contratado e, ao ser inscrito na Libertadores, assumiu a numeração que foi deixada pelo ‘profeta’. Na ocasião, a camisa 9 estava com o colombiano Miguel Borja, enquanto a 11 – outro número que tradicionalmente também é usado por atacantes – ficou com Willian, inscrito apenas a partir do mata-mata daquela edição porque passou o primeiro semestre se recuperando de uma grave lesão no joelho.
Retorno imediato:
O cenário para a volta de Dudu ao futebol brasileiro ainda é incerto, mas caso os cataris optem por não exercer a opção de compra do atacante, o Palmeiras terá que pedir o retorno imediato do ex-camisa 7, o que fica a cargo dos árabes ceder ou não.
+ New York City se recusa a liberar Castellanos para o Palmeiras e encerra negociações
Explica-se: Dudu tem contrato de empréstimo até 30 de junho e, se não tiver os direitos econômicos comprados, automaticamente estará à disposição para se reapresentar ao Palmeiras a partir de 1º de julho. O problema é que a janela para transferências do exterior se encerrará no dia 23 de maio. Caso não volte antes desse prazo, o jogador só poderá ser utilizado a partir de 1º de agosto, quando a janela reabre.
Sendo regularizado para voltar a jogar pelo Palmeiras apenas em agosto, Dudu perderia as oitavas de final da Libertadores, a disputa da 3ª fase da Copa do Brasil, no início de junho – e eventualmente as oitavas de final da copa nacional, caso passe pelo CRB, entre os dias 28 de julho e 5 de agosto – além de mais de dez rodadas do Campeonato Brasileiro, já que a competição começa no dia 29 de maio e terá a 10ª rodada sendo disputada entre os dias 7 e 8 de julho.
