Palmeiras nega salário astronômico a joia que veio do Cruzeiro
Palmeiras acertou contrato com Estevão Willian, o Messinho, até 2024
Palmeiras acertou contrato com Estevão Willian, o Messinho, até 2024
Contratado pelo Palmeiras na última semana, o garoto Estevão Willian, conhecido como Messinho quando defendia o Cruzeiro, não vai receber um salário de mais de R$ 100 mil, como algumas reportagens divulgaram recentemente.
O coordenador da base do Palmeiras, João Paulo Sampaio, negou ainda que o clube pagará R$ 2 milhões de luvas para o pai do jovem jogador de 14 anos.
“Não foi nem 10% disso. Dos jogadores do Palmeiras que subiram da base para o profissional, nenhum ganhava mais que R$ 40 mil. Ganhavam R$ 10 mil, R$ 20 mil. O Danilo fez sua estreia pelo profissional do Palmeiras ganhando R$ 4 mil. Isso (informação das luvas de R$ 2 milhões e salário alto) é coisa plantada, mas faz parte“, disse o dirigente em entrevista ao “ESPN.com.br“.
Messinho teve seu vínculo divulgado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF na última quinta-feira (6) e, portanto, já está regularizado para defender o Palmeiras.
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Segundo apurou o Torcedores.com, o contrato de Estevão com o Verdão é de formação e tem duração até 29 de abril de 2024 – somente quando o garoto completar 16 anos o time alviverde poderá assinar seu primeiro contrato profissional.
Estevão estava no Cruzeiro desde 2017 e desde 2018 tem contrato esportivo com a Nike, posto que já foi de Neymar com essa idade. De acordo com o “ge.com“, a Raposa tentou segurar Messinho e ofereceu um novo contrato com plano de carreira e assessoria ao jovem atleta, mas a proposta foi recusada.
Novo reforço do Palmeiras esteve envolvido em escândalo na Raposa
Em 2019, a joia cruzeirense teve seu nome envolvido em contratos de cessão de direitos econômicos a empresários, assinados por Itair Machado, então diretor do Cruzeiro. Este tipo de negociação é proibida pela Fifa e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil.
Naquela idade, Estevão sequer tinha registrados os seus direitos econômicos – crianças e adolescentes podem, no máximo, ter contratos de formação, nos quais não há direitos federativos e econômicos. Ou seja, (mais) uma operação ilegal da diretoria da Raposa naquela temporada.
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