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Neymar e Lucas Moura detonam jornalista por comentário sobre mortes em operação no Jacarezinho 

Jogadores brasileiros criticaram a fala da jornalista da CNN Brasil

Por Rogério Araujo em 08/05/2021 16:18 - Atualizado há 4 anos

Montagem/Reprodução CNN/PSG

Jogadores brasileiros criticaram a fala da jornalista da CNN Brasil

Os jogadores Neymar e Lucas Moura, ambos atletas brasileiros que atuam na Europa, criticaram a fala da jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, sobre a operação policial no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na última quinta-feira, que gerou 29 mortos, segundo informações atualizadas neste sábado pela Polícia Civil do RJ ao portal G1.

“Uma operação policial que chega em um lugar para prender 21 pessoas, prende seis e deixa 25 mortos, precisa ser olhada de perto. Conseguiu o feito macabro de ser a mais letal da história do Rio. Moradores do Jacarezinho, onde aconteceu essa ação desastrada, para dizer o mínimo, trágica, da polícia foram a um protesto. (…) Raquel, 25 mortos e um policial. O discurso da polícia e que estava todo mundo fortemente armado. Aparentemente, estavam muito armados, mas não sabia atirar. Eram 24 armados e mataram só um do outro lado, morreram todos esses”, disse Daniela durante o programa “CNN 360” desta sexta-feira (7).

Em uma postagem feita no perfil do Instagram chamada “Fui Clear“, que criticava a fala da jornalista, Lucas Moura, que joga no Tottenham, criticou a fala de Daniela.

“Parece piada um negócio desse. Cada dia se superam, impressionante”, escreveu Lucas Moura nos comentários. “Parece piada mesmo, só pode”, completou Neymar respondendo o colega.

Reprodução/Instagram

Neste sábado, a jornalista usou o Twitter para rebater as críticas recebidas nas últimas horas por conta de sua declaração.

“Pelo visto há um esforço de distorção. Então vou responder aqui e só. O que tem que prender 21, deixa quase 30 mortos e prende seis não pode ser considerada eficaz”, escreveu ela. “Obviamente estou questionando a tese de confronto, como também fez o STF [Supremo Tribunal Federal]. Eu, ao contrário de alguns, não queria ninguém morto”, completou Daniela.

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