Home Automobilismo Morre aos 55 anos André Ribeiro, ex-piloto brasileiro da Fórmula Indy

Morre aos 55 anos André Ribeiro, ex-piloto brasileiro da Fórmula Indy

Ex-piloto sofria com câncer no intestino; Ribeiro foi primeiro vencedor de uma prova oficial da categoria no Brasil

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

Ex-piloto sofria com câncer no intestino; Ribeiro foi primeiro vencedor de uma prova oficial da categoria no Brasil

O mundo da velocidade está de luto neste domingo (25). Faleceu o ex-piloto brasileiro André Ribeiro, que fez história na Fórmula Indy. Ribeiro tinha 55 anos e sofria com o câncer de intestino.

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Segundo o Uol Esporte, o ex-piloto e que vinha atuando como empresário no ramo automobilístico convivia com a doença em quase completo sigilo. Pessoas próximas de Andréa afirmaram que poucas pessoas da família sabiam do câncer e de sua gravidade. Maiores informações sobre a morte não foram reveladas.

André Ribeiro começou sua carreira no kart, em 1986. Foram três anos dirigindo carros da categoria, na qual foi duas vezes vice-campeão e obteve seus maiores sucessos vencendo duas vezes as Duas Horas de Interlagos. Em 1990, seguiu o rastro da quase totalidade de pilotos brasileiros e seguiu para a Europa.

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Correu na Fórmula Opel e também na Fórmula 3 Inglesa, em que viveu seu melhor momento no Velho Continente. Entre 1991 e 1993, correu por uma das grandes categorias de base do automobilismo na época, sem conseguir vitórias, mas com poles e pódios por equipes tradicionais como a Paul Stewart Racing e a Fortec.

Em 1994, foi vice-campeão da Indy Lights, com quatro vitórias. Tal desempenho o levou à Fórmula Indy (a CART), sendo contratado pela Tasman. E onde viveria sua melhor fase na carreira, estreando na etapa de Miami, onde abandonou a corrida.

Primeiro vencedor no Brasil

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André Ribeiro foi mais um da legião de brasileiros que encontrou na Indy o sucesso na época de maior popularidade da categoria no país, nos anos 90. Em 1995, seu primeiro ano na categoria, venceu uma prova, em Loudon (New England 200). Mas seria no ano seguinte em que chegar ao ápice e entrou para a história do automobilismo nacional.

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Em 1996, o piloto foi o primeiro vencedor de uma prova oficial da competição no Brasil. Ribeiro venceu a Rio 400, disputada no oval construído dentro do Autódromo do Jacarepaguá. A prova, transmitida pelo SBT (que detinha os direitos da categoria na época), motivou mais algumas provas da categoria no país.

Ribeiro venceria mais uma prova em 1996 (Michigan). Depois de um 1997 sem muito brilho, se transferiu para a mais lendária de todas as equipes da Indy, a Penske. Mas diante de uma outra temporada de dificuldades e acidentes, deixaria o automobilismo ao final deste ano.

Foram segundo o site ChampcarStats 68 corridas, três vitórias e mais um terceiro lugar na categoria. Após o fim da carreira, passou a ser empresário e dono de concessionários e também trabalhou com agente de Bia Figueiredo.

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