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FERJ se diz “surpresa” com proibição e irá insistir com público no Fla-Flu

FERJ divulgou nota oficial demonstrando surpresa com o protocolo de segurança negado e ainda tentará realizar o segundo jogo da final do Carioca com público

Por Fabrício Carvalho em 15/05/2021 18:09 - Atualizado há 4 anos

Divulgação

FERJ divulgou nota oficial demonstrando surpresa com o protocolo de segurança negado e ainda tentará realizar o segundo jogo da final do Carioca com público

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro divulgou neste sábado (15) uma nota oficial indicando estar “surpresa” com a decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro em rejeitar a presença de público no segundo jogo da final do Campeonato Carioca.

Além disso, a FERJ disse que irá tentar manter os planos de realizar o segundo jogo das finais entre Flamengo e Fluminense com a presença de público no próximo sábado, dia 22 de maio.

Chama atenção o conteúdo na nota oficial com diversas piadas e referências ao VAR, onde a FERJ diz que irá fazer uma consulta para recorrer da decisão adversa.

Também neste sábado (15), o site GE divulgou detalhes dos planos traçados pela FERJ para o segundo jogo da final, onde projetava que 18 mil pessoas estivessem presentes no estádio.

Porém, os planos da FERJ não garantiam a presença de seguranças para garantir que medidas da pandemia fossem respeitadas.

Íntegra da nota oficial da FERJ

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro está surpresa com o conteúdo jornalístico recém publicado, a respeito do possível veto da volta de percentual do público no segundo jogo da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense, no próximo sábado, às 21h05, marcada para o Maracanã, principalmente pelo motivo.

Após reunião virtual com o secretário de saúde, Daniel Soranz, e secretário de esportes, Guilherme Schleder, na quinta-feira, expostas as diretrizes, conceitos, concepções, argumentos e elementos técnicos e científicos, apresentados pelo o chefe do departamento médico do Flamengo, Marcio Tannure e pelo próprio presidente da FERJ, Rubens Lopes, também médico e afeto à especialidade de doenças infecciosas, e ainda com a presença do CEO do Maracanã, Severiano Braga, no esclarecimento das ações operacionais do protocolo Jogo Seguro, outros documentos foram acrescentados, a pedido, e encaminhados ao Secretário Soranz ao início da noite de sexta-feira, pouco antes das 20h, onde constavam o protocolo da UEFA, o protocolo do Maracanã e um conjunto de 14 lâminas em conteúdo explicativo.

Ainda sob o impacto da surpresa da possível justificativa, convém afirmar que há mais de um ano a FERJ e o Maracanã têm trabalhado permanentemente nas adequações e preparo do estádio para manter a biossegurança dos seus usuários e receber o público de igual forma – percentual público, pois além de maior casa de show do Rio de Janeiro e como tal tem como peculiaridade de ser arejado, aberto e não confinado.

Em relação às medidas sanitárias e ações de prevenção, biossegurança, protocolos e diretrizes, o futebol do Rio de Janeiro, há mais de um ano tem servido de exemplo à sociedade, a outras cidades, estados e até países da América do Sul, da sua responsabilidade e capacidade de cuidar da saúde, com tamanho cuidado e ações, até mesmo com práticas que ultrapassam as preconizadas pela OMS e MS como satisfatórias, ou ainda as minimamente aceitas para diversas outras atividades já liberadas.

Acreditando ter havido alguma precipitação ou equívoco na marcação da penalidade, estamos chamando o VAR.”

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