Sylvinho evita projetar campanha do Corinthians no Brasileirão: “Vamos lutar por pontos”
Treinador do Corinthians estreou pelo clube com derrota para o Atlético-GO no Campeonato Brasileiro
Treinador do Corinthians estreou pelo clube com derrota para o Atlético-GO no Campeonato Brasileiro
Sylvinho fez sua primeira partida oficial como técnico do Corinthians neste domingo (30). E a estreia acabou não sendo da forma como a torcida do Timão esperava. Isso porque o Atlético-GO venceu o duelo por 1 x 0, com gol de Zé Roberto.
Após o jogo, o treinador respondeu as perguntas da imprensa, onde comentou sobre qual o objetivo do Corinthians no Brasileirão. Além disso ele falou individualmente sobre alguns jogadores, como Luan, Fagner e Gil, e também sobre a postura da equipe na partida.
Confira os principais trechos da coletiva.
Qual o foco do Corinthians?
“O cenário europeu é diferente, ele já vai marcado com dois ou três clubes que brigam pelo título. Nós vamos lutar por pontos, pela melhoria dos atletas, por estar disputando e brigando. O tempo vai dizer. Ninguém sai como primeiro e vai terminar em primeiro, sai sexto e termina sexto. Vamos variar muito na tabela, como também foi no Brasileiro ano passado”
Fagner mais preso na defesa
“O Atlético-GO estava com um estava com um lateral-esquerdo, o Natanael, em uma segunda linha e ali parecia uma preocupação maior com relação ao Fagner. A primeira linha da frente, que jogou o Ramiro, ela funcionou bem, ele teve chance de gol, fazendo diagonais, fortalecendo o meio de campo. Faltou um link, em relação ao Fagner, mas não é um pedido para que ele não apoiasse. O problema era que ele estava sendo acompanhado por um rival que é lateral-esquerdo, ou seja, tinham dois jogadores com características defensivas daquele lado. Mas não foi nenhuma orientação, ao contrário, ele é um atleta com uma parte ofensiva muito boa e que vai ser usada ao longo do campeonato”.
Erros de passe do Corinthians
“Nosso campo é muito rápido e com a chuva acelerou muito o jogo. Tive a certeza de que os primeiros doze, quinze minutos foi um jogo um pouco nervoso, da nossa parte mais. Da construção nossa, nós erramos mais, passes laterais, para buscar os passes entre linhas também nós erramos. Foi se acertando um pouco melhor e no segundo tempo, conseguimos ter uma sequência melhor”.
Má atuação do meio de campo do Corinthians
“Foi potencializado principalmente porque nós também pecamos um pouco nessa saída. Não foi precisa, não foi boa, faltou um pouco mais, volto a dizer, de precisão, porque senão o time acaba não andando. Você precisa ter essa posse, poucos passes, segurança nos passes.”
Atuação de Luan
“O Luan é nosso meia, jogou na função dele, atrás do Gustavo. Com o Gustavo nós tínhamos a possibilidade de velocidade e depois precisamos reprogramar no segundo tempo após tomar o gol, porque aí o Atlético-GO ia estar muito mais fechado, a possibilidade de velocidade nós víamos pela direita, como ocorreu, já não mais por dentro. O Luan jogou na função dele e óbvio que ele fica prejudicado quando está bola não chega”.
Escolha por Gil no time titular
“Na parte de construção do time, nós temos bastante gente jovem. E é uma parte que você necessita tranquilidade, bons passes, entendimento do jogo. Sobre a parte defensiva, com relação ao Gil, entendemos que ele é um jogador importante como tantos outros. O João está crescendo muito e vamos buscar a melhor formação, a dupla de zaga que dá segurança. O Gil tem um compromisso com o clube, ele está inteiro e vai continuar jogando. Assim como o João vai voltar, o Raul vai continuar jogando, temos o Bruno, enfim, várias outras opções. Temos que fazer as coisas com tranquilidade.”
Tática e atuação do Corinthians
“Sobre entrega e estratégia de jogo, os jogadores entregaram tudo que pedimos. Mesmo com pouco tempo, entenderam. Tanto a parte defensiva, a definição, as bolas paradas. Óbvio que entra a parte técnica do jogo, que ninguém consegue prever.
Começamos mal, acertamos, melhoramos, tivemos chances, aí tomamos um gol faltando minutos para acabar o primeiro tempo. Mas os atletas entregaram tudo que queríamos, que é a cara do Corinthians, a vontade, a marcação, dobrar e até mesmo triplicar”
Atuação fora de campo
“Minha forma de atuar é ao lado do campo, do meu jeito, é assim que eu funciono. Tem o entendimento completo, “starts” que a gente dá no atleta para o setor estar funcionando. E funcionou sim, a gente acabou não sofrendo na parte defensiva, preocupava em alguns aspectos. Não sofremos, o time cumpriu com todos os conceitos e ideia que colocamos. A minha interação com eles é assim e vai continuar sendo assim. É minha forma de ser, e eu sempre peço para eles marcarem em pé, marcar no tempo, não ser desleal, não precisa do carrinho. Enfim, orientações que são muito produtivas para o atleta”.
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