Home Futebol Após renovar com o United, Cavani avalia retorno ao futebol sul-americano: “Não fechei essa porta”

Após renovar com o United, Cavani avalia retorno ao futebol sul-americano: “Não fechei essa porta”

Cavani acertou permanência no clube inglês até o meio de 2022

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Cavani acertou permanência no clube inglês até o meio de 2022

Em entrevista ao programa “2 de Punta”, Cavani falou sobre sua renovação com o Manchester United. Após rumores envolvendo um acerto com o Boca Juniors, o atacante optou por estender sua permanência nos Diabos Vermelhos por mais uma temporada. Mesmo assim, o uruguaio não descartou uma volta ao futebol sul-americano no futuro.

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“A situação do Boca estava na mesa, era concreto. Eles me mostraram seu interesse, seu desejo, tudo sempre foi muito claro. Quando cheguei ao clube (United), as minhas conversas com o Roman (Riquelme, dirigente do Boca) existiram. Ele não me ligou quando cheguei. Comunicava-se comigo desde que estava em Paris., há alguns anos. E para muitas coisas, me perguntar como eu estava, tomar conhecimento das coisas. A possibilidade de que eles me levassem era real. Depois, tudo o que se pode dizer por aí, é meio a meio. Meia verdade e meia mentira. Às vezes é um pouco assim. Mas a chance foi concreta. Se a porta foi deixada aberta? Eu, pelo menos, não fechei. Teríamos que perguntar ao Boca se a porta está aberta”, declarou.

FUTURO DE CAVANI

Além disso, Cavani confirmou que existia uma cláusula em seu contrato que permitia uma saída no meio de 2021. No entanto, mesmo longe dos seus familiares, o atacante avaliou que a renovação com o Manchester United era a melhor escolha para o momento. Em 2022, ele deve avaliar se permanece na Europa ou aceita voltar para perto da sua família.

“Há momentos em que se tem necessidade de estar perto de sua terra natal e de seus entes queridos. Não há nenhum ano que não se pense nisso. Mas a decisão é um conjunto de coisas: o carinho das pessoas, a atitude dos clube comigo e com a minha família, o pedido dos meus colegas para ficar, do treinador.  Eu disse a mim mesmo: ‘Edi, você tem que se permitir viver certas coisas, lute por mais uma temporada e deixe uma legado como fiz em outros lugares”

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“Estou há muitos anos longe dos meus pais, dos meus irmãos, são coisas importantes na vida. E você não sabe se é algo que você vai aguentar. E com a pandemia, ainda mais. Por isso coloquei a cláusula de saída em junho. Não sabia se conseguiria aguentar isso por dois anos”, completou.

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