Doriva e Sylvinho atuaram juntos no Celta de Vigo por duas temporadas
Contratado para sua primeira passagem como técnico do Corinthians, Sylvinho traz consigo um novo integrante na sua comissão técnica. O ex-volante Doriva Guidoni Júnior, que ficou famoso atuando pelo São Paulo e Atlético-MG nos anos 90, será o ‘braço direito’ do treinador.
A princípio, Doriva será o home de confiança de Sylvinho no Timão. Ele chamou a atenção do treinador pelo perfil estudioso e pela formação acadêmica. Afinal, ele integrou a primeira turma que obteve a Licença Pro da CBF Academy.
Antes de mais nada, Doriva ganhou a confiança de Sylvinho pela capacidade para trabalhar com jogadores das categorias de base. Afinal, o novo auxiliar alvinegro trabalhou nas divisões de base e foi assistente técnico do Ituano entre 2012 e 2013.
Após comandar o Athletico Paranaense, Vasco, Bahia e Ponte Preta, Doriva chega ao Corinthians por armar e comandar a maioria dos treinos – uma prática comum com os últimos treinadores consagrados que passaram pelo Corinthians.
Mano Menezes e Tite, só para exemplificar, tinham respectivamente em Sidnei Lobo e Fábio Carille seus ‘fiéis escudeiros’. No Timão, Doriva vai trabalhar ao lado do preparador físico Flávio de Oliveira, o preparador de goleiros Marcelo Carpes e do observador Cláudio de Andrade.
Após o fracasso na negociação com Renato Portaluppi e Diego Aguirre, que eram a primeira e a segunda opção, Sylvinho e Doriva iniciam nesta segunda-feira a preparação para o Campeonato Brasileiro.
A missão dada pelo presidente Duílio Alves Monteiro é fazer o Corinthians voltar a vencer o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. O contrato da nova comissão técnica com o Timão vai até dezembro de 2022.
A carreira de Doriva
Nascido em Nhandeara, São Paulo, Doriva Guidoni Júnior foi revelado nas divisões de base do Tricolor do Morumbi. Lá, atuou ao lado de Rogério Ceni, Sérgio Baresi, Gilmar, Paulo Jamelli, Catê, entre outros.
Após deixar o São Paulo, o volante passou por Anapolina, Goiânia, XV de Piracicaba, Atlético-MG, Porto, Sampdoria, Celta de Vigo. Middlesbrough, Blackpool, América-SP e Mirassol. Viveu o auge da carreira entre 1997 e 1998.
Afinal, Doriva foi convocado por Mário Jorge Lobo Zagallo para representar o Brasil na Copa do Mundo de 1998. Ele, inclusive, atuou 22 minutos na vitória por 3 a 0 sobre o Marrocos. Ao lado dos astros Ronaldo e Romário, conquistou a Copa das Confederações de 1997.
Na época, Doriva ganhou o apelido de ‘mini’ Dunga. A princípio, ele se destacava pela forte marcação, desarmes, raça e pelo estilo aguerrido em campo. Contudo, o volante perdeu espaço na seleção brasileira após a saída do Velho Lobo.
Ao longo da carreira, o volante venceu o Mundial de Cubes (1993), a Supercopa da Libertdores (1993), a Copa Conmebol (1993), a UEFA Intertoto (2000), o Campeonato Português (1997/1998 e 1998/1999), a Taça de Portugal (1997/1998), a Supertaça de Portugal (1998) e a Copa da Liga Inglesa (2003/2004).