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Atlético conta com o aporte generoso de empresários na qualificação do plantel; Menin diz que não serão cobrado juros
Em nome da transparência, o Atlético realizou no último dia 23 a primeira edição do Galo Business Day, evento este criado para apresentar os números financeiros. Entre tantas informações mostradas, o clube informou o tamanho do dévito que possui com seus investidores (Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães).
Do R$ 1,209 bilhão devido pelo Atlético, R$ 435,240 milhões (36%) são referentes a empréstimos contraídos com os três empresários. Este montante foi utilizado para o pagamento de dívidas e a contratação de jogadores.
O meia Matías Zaracho, adquirido na temporada passada, por exemplo, foi a compra mais cara da história do Atlético: US$ 6 milhões (cerca de R$ 33 milhões). Vale lembrar que o valor investido em reforços apresentado no Galo Business Day não contabiliza os números de 2021.
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Em entrevista recente ao Superesportes, Rubens Menin garantiu que não há juros sobre o valor devido pelo Atlético. Segundo ele, o pagamento será feito com a venda de atletas. Entretanto, caso este cenário não se confirme, não irá cobrar o clube.
“Os juros são zero. Nós não estamos cobrando juros. Se os jogadores não forem vendidos, se os jogadores não vingarem, simplesmente nós não vamos receber esse dinheiro. Simples assim. Ele está apostando um investimento em jogadores que, se não vingarem, ele não conseguirá pagar, mas nós não iremos cobrar”, diz Menin.
“Se vingarem, ele vai ter lucro e vai nos pagar tranquilamente. Acho que é uma posição confortável para o Atlético, é uma posição de risco para os investidores. Mas os investidores sabem o que estão fazendo e topam correr esse risco. É simples o raciocínio. Não é difícil de entender”, completou.
