Apesar do risco de queda no Paulistão, auxiliar aponta evolução no Santos após saída de Holan: “A equipe não finalizava no gol”
"Não é hora de achar um culpado, muito pelo contrário, é dar calma para a molecada, eles estão no processo de maturação. É um campeonato difícil, é preciso ter cabeça no lugar e analisar os detalhes para fazer um grande jogo no domingo", explicou Fernandes.
Ivan Storti/ Santos FC
Marcelo Fernandes também crê na permanência do Peixe na elite estadual: “É hora de ter calma e fazer o jogo que sempre fazemos em casa”
O Santos entrou em campo na noite de quinta (6) e foi derrotado pelo Palmeiras por 3 x 2, em clássico bastante movimentado disputado no Allianz Parque, em São Paulo, e válido pela 11ª e penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista.
Com o resultado, o Peixe está matematicamente eliminado do torneio estadual, já que se manteve na terceira posição do Grupo D com dez pontos, quatro abaixo do vice-líder Guarani, restando somente mais uma rodada e sendo que apenas os dois melhores de cada chave avançam para a etapa de mata-mata.
Como se não bastasse a saída precoce da competição, a situação se tornou ainda mais preocupante para os santistas, que agora veem a equipe ameaçada pelo rebaixamento à Série A2, algo que seria inédito na história do clube e pode acontecer em caso de uma nova derrota no confronto direto diante do São Bento, no próximo domingo (9).
“A equipe jogou de igual para igual contra o Palmeiras. Tivemos 22 finalizações contra nove, mas não soubemos aproveitar e eles foram eficazes. Para domingo, é descansar bastante para fazer um grande jogo e somar esses três pontos”, declarou o auxiliar Marcelo Fernandes em entrevista coletiva depois do clássico.
Kaio Jorge fez dois gols, mas o Santos foi derrotado pelo Palmeiras no Allianz Parque (Foto: Ivan Storti/ Santos FC)
O treinador interino, que está no comando desde a saída de Ariel Holan, enxerga “evolução” na forma de jogar da equipe que, segundo ele, “não definia uma jogada” sob a batuta do técnico argentino.
“O comando e a decisão final era dele, mas nós dávamos opinião. Peguei a equipe há três rodadas que não finalizava no gol, não definia uma jogada, hoje a equipe teve 22 finalizações. A gente está procurando fazer nosso melhor para ajudar o Santos”, destacou o auxiliar santista, que aproveitou também para tentar explicar o atual momento vivido pelo clube:
“Foi um ano de troca de gestão, onde perdemos muitos jogadores, de punição da Fifa, muitos meninos e chegou um treinador novo que tentou implantar sua filosofia. Isso tudo influencia. A molecada está querendo, estamos no dia a dia, é hora de ter calma, trabalhar bastante e fazer o jogo que sempre fazemos em casa para conseguir o resultado”.
Membro da comissão técnica fixa do clube, Marcelo Fernandes foi avisado pouco antes do início da partida contra o Palmeiras sobre a contratação de Fernando Diniz como novo treinador do time e disse estar de “braços abertos para recebê-lo”.
O Santos se despede do Paulistão no próximo domingo (9), no estádio da Vila Belmiro, e para seguir na primeira divisão estadual precisa de pelo menos um empate no duelo “decisivo” diante do São Bento, que tem um ponto a menos na classificação geral.
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