Técnico da seleção olímpica fala em ter Neymar em Tóquio, mas não crava goleiro Weverton, do Palmeiras
Seleção brasileira já sabe os times que irá enfrentar na primeira fase da competição
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A seleção brasileira estreia nas Olimpíadas de Tóquio contra a Alemanha pelo Grupo G, que conta ainda com as seleções de Costa do Marfim e Arábia Saudita. Para sair na frene em busca do bi, o Brasil espera contar com os melhores jogadores. Neymar é um deles.
Segundo o treinador do Brasil, André Jardine, a decisão sobre a ida do craque ao jogos olímpicos no Japão passa pelo entendimento do próprio jogador e da CBF, além do PSG.
“Sem dúvida. Partindo do princípio que queremos formar a seleção mais forte possível, o Neymar é o principal jogador da nossa seleção principal, é o principal jogador brasileiro em atividade. Um craque com poder de definição absurdo, um poder de desequilíbrio, joga numa grande equipe. Vive talvez o seu auge na carreira”, disse o técnico ao site GE.
“Para nós seria um acréscimo muito grande de qualidade. Entendemos que é uma situação complexa. Estamos entregando essa definição muito mais para a instituição. É uma questão que passa das minhas mãos como treinador e passa muito mais pela definição de CBF com o PSG e do próprio atleta com essa situação”, completou.
Outro nome que ganhou força para defender o gol da seleção foi do goleiro Werverton, do Palmeiras. Assim como Neymar, o goleiro foi campeão nos jogos do Rio, em 2016. No entanto, o técnico não cravou a convocação do atleta.
“Weverton é um dos goleiros da seleção principal, assim como o Alisson, o Ederson e o Santos. Com certeza a gente quer se apoiar num goleiro de seleção, com experiência e que vive um grande momento. O Weverton tem tudo isso, com um adendo, de já ter sido campeão olímpico. Ele carrega alguns pré-requisitos para o que a gente pensa para essa posição. As outras posições a gente está estudando ainda para o melhor encaixe. É muito difícil de cravar as situações agora porque muita coisa pode acontecer até o dia da convocação, a própria Covid-19, lesões, momento…”, disse Jardine.
“A gente vai trabalhando com mais de uma opção, em funções diferentes, observando muito o momento dos jogadores que tem idade para ter a convicção de que eles vão atender no nível que a gente quer. E tendo essas cartas na manga para usar em posições que a gente precise de alguma coisa a mais de experiência. Só vamos bater o martelo no último dia. Ainda não estamos conversando com os jogadores porque esse momento da conversa é a partir do momento que tivermos convicção e aí procuramos esse contato mais direto com o jogador”, explicou.
Confira os grupos do futebol masculino dos jogos de Tóquio:
Grupo A: Japão, África do Sul, México e França
Grupo B: Nova Zelândia, Coreia do Sul, Honduras e Romênia
Grupo C: Egito, Espanha, Argentina e Austrália
Grupo D: Brasil, Alemanha, Costa do Marfim e Arábia Saudita
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