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Mancini afirma que tem “respaldo da diretoria” e nega que clássico seja decisivo para sua permanência

Técnico foi muito questionado por suas escolhas e mudanças na derrota do Corinthians para o Peñarol

Por Flavio Souza em 29/04/2021 23:33 - Atualizado há 9 meses

Reprodução / Twitter

Técnico foi muito questionado por suas escolhas e mudanças na derrota do Corinthians para o Peñarol

Em uma partida repleta de erros, tanto na defesa como no ataque, o Corinthians sofreu derrota por 2 x 0 para o Peñarol, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Com o resultado, o Timão viu a equipe paraguaia chegar aos seis pontos no Grupo E, enquanto a equipe paulista segue com apenas um ponto, na terceira posição. Após o jogo, a pressão da torcida nas redes sociais era pela demissão imediata do técnico. Mas Mancini participou normalmente da coletiva e garantiu ter a confiança da diretoria.

A gente não pode achar uma partida para querer jogar toda uma responsabilidade. Sabemos o que vem acontecendo, ninguém está livre de pressão (…) Estou tranquilo, tenho o respaldo da diretoria e isso é importante, gera confiança”, afirmou Mancini.

Confira outros trechos da coletiva de Mancini

Demora nas substituições

“Minha intenção já era mudar no intervalo, mas bati um papo com eles e decidi dar mais um tempinho (…) A opção de ficar com Jô um pouco mais é porque havíamos feito as alterações de Gustavo e GP. E a retirada do Luan é porque naquele momento entendi que o Luan prendia demais a bola e tornava o time lento. Eu queria um jogo mais rápido, para a velocidade surpreender o Peñarol“.

Majestoso decisivo?

“Sinceramente, todos os dias são decisivos. A gente não pode achar uma partida para querer jogar toda uma responsabilidade. Sabemos o que vem acontecendo, ninguém está livre de pressão. A gente confia em um bom jogo domingo porque estamos vendo evolução. Uma derrota muito em cima de dois erros, o Corinthians teve superioridade, mas não soube aproveitar. Estou tranquilo, tenho o respaldo da diretoria e isso é importante, gera confiança. Óbvio que todo mundo quer ganhar, mas às vezes a gente encontra um adversário bem arrumado, organizado e veio aqui fazer um jogo com muito conteúdo”.

“Não acredito em mística (tabu na Neo Química Arena). Acredito em organização, plano de jogo e naquilo que é desenvolvido em campo. Existe alguns tabus, recentemente ganhamos do Santos e fazia um tempo que não vencíamos lá, vale para a rivalidade, mas dentro de campo é um jogo normal”.

Escalação do Corinthians

“Essa é uma visão. Minha visão é diferente. Não posso mudar o que foi previamente planejado. A gente ganha uma e muda o planejamento? Isso mostra descontrole. A opção é por ter atletas mais experimentados, mais acostumados com esses jogos, por isso a opção. Vínhamos numa sequência pesada e por isso optamos em montar duas equipes para competições diferentes. Essa seria a equipe ideal para jogar a Sul-Americana, onde você tem um time com jogadores que já jogaram mais vezes a competição”.

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