Flamengo possui um dos elencos mais caros do país; clube sofre com a falta de público por conta da pandemia
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim admitiu dificuldades em manter o elenco atual rubro-negro. Assim como outras equipes do país, o clube carioca também sofreu duros impactos financeiros desde o início da pandemia da Covid-19.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta segunda (12), Landim lamentou a perda de receitas com bilheteria e sócio-torcedor. Segundo ele, eram valores que seriam utilizados justamente para bancar a permanência dos principais jogadores do plantel.
“É um ponto chave, este é um desafio muito grande, principalmente num momento de pandemia com redução de receitas que o clube teve, seja bilheteria e sócio-torcedor. Por exemplo, o principal produto que você oferece ao sócio é a vantagem de comprar o ingresso com desconto e de forma antecipada. Quando você fica um ano sem bilheteria, automaticamente o número de sócios caem e acaba impactando diretamente o orçamento do clube”, diz.
“Neste ano de 2020 tivemos uma perda de mais de 140 milhões entre sócio e bilheteria, e tínhamos planejado pagar os atletas considerando esta receita que não veio, pois todas as renovações de contrato foram feitas antes do problema da Covid. Então, tem sido um grande desafio. Internamente estamos tentando buscar soluções para manter este elenco vitorioso. Dentro do possível estamos atingindo isso”, completa.
A princípio, os principais atletas seguem, mas eventuais vendas na abertura da janela europeia não estão descartadas.
Neste domingo, o Flamengo conquistou a Supercopa do Brasil diante do Palmeiras, em Brasília. Após empate em 2 a 2 no tempo normal, o rubro-negro levou a melhor nas cobranças de pênalti. Com o título, os cariocas embolsaram R$ 5 milhões como premiação.
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