Vale a aposta? Douglas Costa tem longo histórico de lesões e já ficou ‘fora de combate’ por mais de 500 dias
Aos 30 anos, Douglas Costa é desejado pelo Tricolor gaúcho, que pode repatriar o atacante depois de 11 anos
L. Preiss/FC Bayern via Getty Images
Aos 30 anos, Douglas Costa é desejado pelo Tricolor gaúcho, que pode repatriar o atacante depois de 11 anos
O nome de Douglas Costa voltou a ser especulado no Grêmio, apesar da eliminação precoce da equipe na Copa Libertadores. O Tricolor gaúcho tenta um empréstimo ou uma negociação definitiva desde que o atacante consiga rescindir o contrato com a Juventus – apesar dos rumores, a diretoria do clube nega qualquer possibilidade de negociação.
A eventual contratação de Douglas Costa qualificaria ainda mais o elenco gremista, hoje comandado por Tiago Nunes após a demissão do técnico Renato Gaúcho, mas também gera incertezas com relação a condição do jogador, que nas últimas cinco temporadas conviveu com diversas lesões musculares, perdendo, inclusive, convocações para a seleção brasileira.
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Segundo dados do site Transfermarkt, Douglas Costa acumula 13 lesões desde a temporada 2016/2017, quando ainda estava na primeira passagem pelo Bayern de Munique, antes de ser comprado por emprestado para a Juventus em 2017 – após uma temporada, o clube italiano anunciou a compra definitiva do brasileiro por 40 milhões de euros.
Contando todas as lesões das últimas cinco temporadas, Douglas Costa soma de 72 jogos perdidos e mais de 500 dias fora de combate por causa dos problemas musculares e outras situações – são oito lesões na coxa, duas na panturrilha, uma no joelho, uma no tornozelo e oura no pé.
Veja o histórico de lesões de Douglas Costa:
2016/2017 (Bayern de Munique)
Lesão na coxa – 59 dias parados (3 jogos perdidos)
Lesão na coxa – 28 dias parados (5 jogos perdidos)
Lesão no joelho – 21 dias parados (3 jogos perdidos)
2017/2018 (Juventus)
Lesão na panturrilha – 4 dias parados (1 jogo perdido)
Lesão na coxa – 10 dias parados (Nenhum jogo perdido)
2018/2019 (Juventus)
Lesão no tornozelo – 26 dias parados (5 jogos perdidos)
Lesão na coxa – 62 dias parados (11 jogos perdidos)
Lesão na panturrilha – 109 dias parados (8 jogos perdidos)
2019/2020 (Juventus)
Lesão na coxa – 43 dias parados (9 jogos perdidos)
Lesão na coxa – 19 dias parados (4 jogos perdidos)
Lesão na coxa – 20 dias parados (4 jogos perdidos)
2021/2021 (Juventus/Bayern de Munique)
Lesão na coxa – 33 dias parados (4 jogos perdidos)
Lesão no pé – 75 dias parados (15 jogos perdidos)
Aposentadoria precoce?
Em um desabafo realizado ao site ‘The Players’ Tribune’, em maio do ano passado, Douglas Costa comentou o histórico de lesões e admitiu que chegou a questionar a carreira. “Tem momentos que você quer… “Pô, será que eu realmente devo jogar esse esporte? Porque eu jogo, machuco, jogo, machuco”. E depois tu acaba olhando na TV, acaba vendo aquela paixão e fala “Caraca, eu faço aquilo ali também fácil”. É isso que me mantém vivo, mantém tipo: “Eu vou, porque eu tenho capacidade pra fazer essa coisa””, disse o atacante.
“Brincando com o Alex Sandro, que joga comigo, eu falei: ‘Cara, tenho mais ressonância que presença em campo’. Fazer ressonância de novo, aquele som da ressonância… É um bagulho que é meio louco. Aí você fala: ‘Pô, Douglas tem um potencial para ser um dos melhores do mundo, mas as lesões atrapalham’”, acrescentou o atacante quando ainda atuava pela Juventus.
“E quando as lesões apareciam, eu ficava me perguntando: “O que eu estou fazendo de errado? Por que eu não estou rendendo, não consigo ter sequências?”. Isso acabava me machucando, procurei vários tipos de ajuda. Não sei se já ouviu falar, um coach mental, é tipo não um psicólogo, mas uma pessoa que acaba trazendo coisas da tua infância que afetam no teu eu hoje. Eu comecei com isso”, completou.
