Treinador catalão foi escolhido para substituir Jorge Jesus e teve trajetória curta no Flamengo
Em entrevista ao portal alemão “Spox“, Domènec Torrent recordou sua passagem pelo Flamengo. Apesar de bons resultados com o Rubro-Negro, as goleadas sofridas contra Atlético-MG e São Paulo pesaram e a diretoria decidiu desligar o treinador após 26 partidas. Apesar disso, ele rechaçou qualquer tipo de arrependimento em ter aceitado o convite, e ainda exaltou o clube carioca.
“Flamengo é o maior e mais importante clube da América do Sul com 40 milhões de seguidores. Se você perder um jogo, tudo será um desastre. Os diretores tinham ideias diferentes. Alguns queriam Dome como treinador, outros Jürgen Klopp ou outra pessoa. É assim que funciona no Brasil. Minha equipe técnica e eu não sabíamos disso quando chegamos lá. Mas depois de algumas semanas, já estava claro para nós: se perdermos um ou dois jogos, iríamos embora. Não (tenho arrependimento). O Flamengo é um clube maravilhoso com uma torcida maravilhosa. E a equipe também se tornou querida em meu coração”, declarou.
Além disso, Dome lembrou que sofreu com desfalques por conta da Covid-19. Apesar de não poder contar com peças importantes, o Flamengo precisou encarar o Palmeiras, fora de casa, já que a CBF não adiou o jogo do Brasileirão.
“Na época da minha demissão, estávamos apenas um ponto atrás dos líderes do campeonato (brasileiro), estávamos nas quartas de final da Copa do Brasil e lideramos o nosso grupo na Copa Libertadores. E tudo isso em uma fase em que vários jogadores não estavam disponíveis para nós devido ao Covid-19. Uma vez tivemos 19 casos positivos (no clube). 19! Na Europa, o jogo teria sido cancelado. Tínhamos que jogar de qualquer maneira. Apenas três dos nossos onze jogadores eram do time titular“, recordou.
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