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Lento, sem criatividade, equipe de Mancini desaponta mais uma vez mesmo diante de uma equipe tão fraca como o River Plate genérico.
Fotos: Rodrigo Coca (Agência Corinthians)
Empatar com o lanterna do forte futebol paraguaio. Sem criar uma única grande chance. Está aí algo que esse Corinthians não faz: surpreender.
Não há surpresas com Mancini. Não há surpresas com Natel e Otero em campo. É nítida a dificuldade de criar uma jogada que não seja a bola lonnnga.
Não adianta escalar Luan e
- não ter um volante que passe a linha da bola.
um lateral que feche em diagonal, por dentro para servir de auxílio.
O camisa 7 do Corinthians não tem ninguém para dialogar com a bola. Ele domina, procura e… só tem os corredores como opção.
Falta de criatividade
O Corinthians não infiltra. Ele circunda. Roda a bola em semicírculo de um lado para o outro num sonolento, viciado e nada produtivo vai-e-vem.
Junte a isso a mediocridade do treinador, que mostra não ter trabalho em campo. Não há um esquema, além das bolas lonnnngas.
Mancini escalou mal e demorou muito para mexer. E mexeu errado. Eu não tiraria Xavier (a não ser que fosse problema médico).
Teria voltado com Piton na esquerda para tentar dar a saída. Teria posto GP muito antes. Colocá-lo faltando 4 minutos é de irritar.
Mesmo coisa com Vitinho. Enfim, pior do que o time foi o treinador. O elenco é medíocre (e tem gente que queria disputar a Libertadores) e Mancini se apequena a cada jogo que passa.
Ninguém entende o que ele pretende com sua equipe, que jogando essa bolinha de hoje, não avança nem numa competição tão fraca tecnicamente como a Sul-americana.
