Clube trata situações similares de jogadores do elenco com formas diferentes. O que valeu para Romero não vale para Otero.
A diretoria do Corinthians é a mesma desde 2009, mas se quisermos ser mais rígidos, é a mesma desde 2015. Andrés, Duílio e Roberto… Um ciranda de poder e cargos. A manutenção de um mesmo grupo no poder, porém, não define os tratamentos aos jogadores que, em fim de contrato, são difíceis de renovar. Vocês querem exemplos?
ROMERO
Contratado em 2014, ele foi descartado pelo presidente Andrés Sanchez no começo de 2019. O paraguaio, mesmo com contrato vigente, foi afastado do elenco e passou a treinar os últimos seis meses em separado. Justificativa: o clube não iria mesmo renovar o contrato do atacante.
BOSELLI
O atacante passou duas temporadas no Corinthians. Nunca teve o rendimento esperado, embora fosse sempre uma esperança de ser sombra para Vagner Love e depois Jô. O argentino deixou de ser usado mesmo depois de se recuperar da contusão. Ele pôde treinar com os companheiros, mas sem ser relacionado e foi dispensado numa conversa gravada de, aparentemente, não mais do que 5 minutos.
OTERO
O venezuelano tem contrato até o meio do ano. Seu salário é considerado alto. O Corinthians quer reduzi-lo para pensar numa renovação. Ao contrário do que fizeram com Romero e Boselli, os dirigentes dão ao atacante o sinal verde para ser escalado pelo Vagner Mancini mesmo diante da forte possibilidade de Otero não ficar para o segundo semestre.
JEMERSON
O zagueiro brasileiro vive caso semelhante ao de Otero. Tem apenas mais dois meses de contrato e o custo é considerado alto. Por conta disso, virou reserva e, claramente, vai perder espaço para a garotada que tem jogado bem. casos de João Victor, defensor destro, e do canhoto Raul. Mesmo assim, segue sendo escalado no time reserva e participando do banco.