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Corinthians deveria aprender com o exemplo de Pirlo

fernandogalvao
Colaborador do Torcedores

Clube passou a mão na cabeça de Jô e Otero que desrespeitaram o isolamento social e o técnico da Juventus afastou 3 que estavam em uma festinha em Turim.

Acervo pessoal

A notícia mexeu com os tifosi da Juventus: três jogadores afastados às vésperas do clássico da cidade, contra o eterno rival, o Torino. Dybala, McKennie e o brasileiro Arthur fizeram uma festinha na madrugada de quinta-feira, quando deveriam estar cumprindo o isolamento social pedido pelo protocolo italiano da Saúde. Vão ver o jogo das arquibancadas, mesmo com a equipe em quarto lugar no Campeonato Italiano e a 10 pontos da Inter, de Milão.

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“Temos de servir de exemplo. Fizeram na ocasião errada, pelo que se passa no mundo e não só pela equipe. Não era o momento adequado para fazer isso, por respeito a todos aqueles que respeitam as regras.  Queria dar um sinal: somos exemplos e devemos nos comportar exemplarmente.”

A explicação do técnico Pirlo foi exemplar. Na Itália, no Brasil, em qualquer parte do mundo em que a empatia seja levada a sério. Ela também nos remete a casos parecidos com estes aqui no Brasil:

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Exemplos brasileiros

Como o biribol de Otero e Jô no Resort em Mogi das Cruzes, recentemente.  Enquanto as estatísticas brasileiras só aumentam, a dupla do Corinthians deu de ombros e se aglomerou em dia de folga. Estavam de folga como o trio da Juventus.

Qual o resultado? Não sabemos. Mas afastados, não foram, e mais, seguiram como titulares da equipe.

A festinha de Gabigol não teve piscina, como a dos corintianos. Foi num cassino clandestino. “Jantar”, justificou o atacante.  Flagrado, levado para a delegacia, ele já até voltou a jogar pelo Flamengo. Por estas bandas, tudo isso se trata de “assunto interno”.

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E se fizéssemos um pente fino nessa noite de sexta-feira da Paixão, certamente, encontraríamos outros tantos jogadores brasileiros dando de ombros para a morte de mais de três mil pessoas por dia.

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Eles sabem que no Brasil, jogador de futebol vive em um mundo encantado em que pode tudo. No protocolo esportivo brasileiro, ele só não pode deixar de jogar.

 

 

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