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CBF garante “unanimidade” entre clubes sobre sequência dos jogos e Caboclo desabafa

Após reuniões com dirigentes de todos os clubes das Séries A, B, C e D, além das 27 federações, presidente da CBF falou sobre jogos em outro estado

Por Rafael Alves em 05/04/2021 09:05 - Atualizado há 4 anos

Lucas Figueiredo/CBF

Após reuniões com dirigentes de todos os clubes das Séries A, B, C e D, além das 27 federações, presidente da CBF falou sobre jogos em outro estado

Todos os clubes das quatro principais divisões do futebol brasileiro defendem a continuidade dos jogos no país. Isso é o que garante Rogério Caboclo, atual presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), em entrevista ao Terceiro Tempo, da Bandeirantes.

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Durante a conversa neste domingo, Caboclo falou sobre a ideia de acontecerem partidas em outros estados. “Sobre o local, eu quero crer que, nas próximas semanas, os estados terão medidas menos restritivas e poderemos ter partidas em todos os estados. Onde não puder ter jogo, os clubes, sem exceção, concordaram em mudar de estado para jogar suas partidas onde quer que seja”, disse.

“Não existe mais venda de mando de jogo. É uma coisa desproporcional que existia antes e que o regulamento não permite. Em relação à manutenção do Brasileirão, não tenho dúvida, porque ouvimos 20 clubes da Série A, mais 20 da Série B, 20 da Série C, 68 da Série D e mais 27 federações ao mesmo tempo, ou seja, 155 pessoas. Se ninguém se insurgiu e todos concordaram, há unanimidade no futebol em relação à continuidade”, garantiu Caboclo.

Recentemente, um vídeo mostrava uma fala mais dura de Rogério Caboclo com os dirigentes das principais divisões do Brasil. O presidente da CBF ressaltou que foi apenas um corte tirado do contexto e garantiu que todos os clubes têm liberdade para opinar durante as conversas.

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“Fico muito tranquilo em relação em relação a tudo o que eu disse no dia da reunião com os presidentes dos clubes, em uma reunião de pouco mais de uma hora. Tivemos reuniões de mais de cinco horas, que não vazaram, em que não só eu, mas vários presidentes tiveram a capacidade de eximir suas vontades, desejos e insatisfações. Isso não veio à tona. Gravar um minuto e vinte segundos de um encaminhamento depois de vários momentos em que eu digo: ‘vamos decidir, por se sim ou se não e, por gentileza, seria bom para o futebol do Brasil e o que funciona em torno – TVs, patrocinadores, atletas, comissão técnica’ e ninguém quer parar. Eu não ouvi voz dissonante de ninguém”, concluiu o presidente da CBF.

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