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Andrés sairá impune pela má administração

fernandogalvao
Colaborador do Torcedores

Ex-dirigente deve escapar de qualquer sanção no clube por conta de manobra da atual diretoria. Chance de uma ação na vara cível é quase zero.

Andrés Sanchez ao lado de André Luís de Oliveira (à esq)

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O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, foi o grande derrotado na assembleia virtual do Conselho Deliberativo do Corinthians, na terça-feira de noite. Ele não só teve as contas de 2019 reprovadas como venceu apertado na disputa da aprovação das contas de 2020.

Claro que o melhor para quem deseja ver uma “renovação e transparência” de verdade no clube, seria a derrota sobre os dois anos daquela que foi a pior administração corintiana desde o rebaixamento. Mas (há sempre um mas), começo de angu é mingau. A pressão externa funcionou muito bem e se mostrou competente para pressionar o resultado.

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Com a reprovação das contas, o ex-presidente, por determinação da Lei Pelé e do estatuto corintiano, passará por um procedimento no Conselho de Ética. Vão apurar a responsabilidade dos dirigentes e se houve gestão temerária. Infelizmente, só isso.

Círculo protetor

Como todo mundo já sabe, o presidente do órgão é ninguém menos do que André Luis de Oliveira, ex-diretor administrativo e muito amigo de Andrés Sanchez. Ele ocupa esse cargo por ser vice-presidente do Conselho Deliberativo, que tem como presidente Alexandre Husni, ex-vice de Andrés. Se ligaram na cerca de proteção?

A Lei Pelé até prevê que, se a gestão de Andrés fosse considerada temerária, o ex-presidente poderia ficar inelegível por dez anos para cargos eletivos em qualquer entidade desportiva. O que o impediria, ao menos, de tentar voltar a comandar o clube oficialmente.

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Isso não vai rolar. Todos nós sabemos. Eu também sondei integrantes da Oposição sobre a possibilidade de os movimentos entrarem com ações na vara cível para tentar responsabilizar o mentor intelectual do grupo  que um dia se propôs a ser de “Renovação e Transparência”. Recebi como mensagem que nada será feito agora. Pareceu até ensaiada a resposta.

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Nos últimos meses do ano passado, Sanchez disse a amigos que renunciaria ao lugar no conselho como ex-presidente do clube. O que até agora não aconteceu. Ao contrário, sabe-se que ele atuou junto aos conselheiros na tentativa de aprovar as contas.

Você deve estar se perguntado, mas então, como o grande derrotado foi o Andrés? Segue a minha opinião: Enquanto ele esteve no comando, conseguiu adiar as votações. Atrasou o quanto pode.

Agora, viu que suas forças já diminuíram sem o cargo no executivo do Corinthians. Se quiser sobreviver, terá que compor. Quem tem a caneta, tem a força. E ela, hoje, pertence a Duílio Monteiro Alves.

Contra o atual presidente pesará o risco de uma exclusão do clube do Profut. O que só pioraria a situação caótica financeira. Vai chegar a hora de Duílio largar as mãos de Andrés. Ou então, serem tragados nesse mar de dívidas bilionárias.

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