Treinador do Palmeiras sempre deixou claro que não veio tirar férias no Brasil
Em entrevista à revista “GQ”, Abel Ferreira avaliou seus primeiros meses à frente do Palmeiras. Mesmo com o pouco tempo de trabalho, o treinador pode conquistar seu terceiro título nesta quarta (14), com o clube disputando a final da Recopa Sul-Americana. Sendo assim, grande parte do bom desempenho em campo do time é fruto da dedicação e esforço do português, que reside nas dependências da Academia de Futebol
“Quando desembarquei no Brasil, avaliei que ganharia tudo morando no Centro de Treinamento do Palmeiras: conhecimento profundo do clube, além de ter companhia o tempo todo. Às vezes, por volta das 23h30, eu dou uma volta com os seguranças do clube, que fazem a ronda pelo CT, para relaxar um bocadinho, ver as estrelas quando há. Ou seja, não me ia faltar nada. Ter o quarto limpo e a cama feita todos os dias… O que mais poderia querer? Nos primeiros dias ficamos em um hotel, que seria pago pelo clube, mas disse que não seria preciso. Disse que eu e meus auxiliares passaríamos a viver no CT. As pessoas dizem que sou maluco. Maluco? De dois em dois dias estamos a competir. E outra, se eu chegar ao CT às duas da manhã, vou fazer o que em casa? Não vai ter ninguém lá“, declarou.
O mistério acabou: Abel Ferreira, o homem à frente do @Palmeiras é a nossa capa da #GQAbril. pic.twitter.com/QNp61YDuvs
— GQ Brasil (@GQBrasil) April 13, 2021
Além disso, Abel Ferreira revelou que gosta de ser elogiado pelos jogadores do Palmeiras. Isso porque o trabalho de motivar o elenco, na maioria das vezes, fica sob responsabilidade do treinador, profissional que também merece ser exaltado pelo elenco.
“Eu li em algum lugar que nós gostamos que as pessoas nos elogiem. Digo sempre aos meus jogadores: ‘Você joga pra c…’. Mas também gosto de ouvir um Veiga, um Felipe Melo, um Weverton passando por mim e dizendo: ‘Tu treina pra c…’. Às vezes nós queremos que os outros digam o que nós não dizemos“, expressou.
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