Home Futebol Tiago Nunes critica preferência de brasileiros por técnicos estrangeiros: “Estamos matando uma geração inteira”

Tiago Nunes critica preferência de brasileiros por técnicos estrangeiros: “Estamos matando uma geração inteira”

Tiago Nunes também destacou a importância da experiência que teve ao comandar o Corinthians

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Tiago Nunes também destacou a importância da experiência que teve ao comandar o Corinthians

O técnico Tiago Nunes, sem clube desde que deixou o comando técnico do Corinthians, em setembro, criticou a preferência dos clubes brasileiros por treinadores estrangeiros nos últimos anos. Em entrevista ao Canal do Alê, no YouTube, o campeão da Copa Sul-Americana (2018) e Copa do Brasil (2019) pelo Athletico Paranaense afirmou que existem profissionais bons e ruins em todos lugares.

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“A gente está matando uma geração inteira de treinadores porque agora se instituiu que nenhum treinador brasileiro serve, que é todo mundo ruim, que todo mundo é burro, incapaz, não tem qualificação necessária, e que é bom quem vem de fora. O futebol não pede passaporte. Tem gente boa em todo lugar. Tem gente ruim também em todo lugar. É importante a gente não matar os treinadores por aqui”, avaliou Tiago Nunes.

Vale lembrar que desde 2019, técnicos como os argentinos Jorge Sampaoli e Eduardo Coudet, além dos portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira se destacaram no futebol brasileiro. Além deles, passaram pelo país nomes como Domènec Torrent, Jesualdo Ferreira e Ricardo Sá Pinto – e recentemente o Santos anunciou Ariel Holan e o Internacional o espanhol Miguel Ángel Ramírez para a temporada de 2021.

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PASSAGEM PELO CORINTHIANS:

Contratado sob grande expectativa para o comandar o Corinthians no início da temporada de 2020, Tiago Nunes falou sobre sua passagem pela equipe de Itaquera. “Hoje, passado bastante tempo, acho que foi importante viver essa experiência no Corinthians. Amadureci muito em relação ao que é o futebol no Brasil hoje. Futebol no Brasil é entretenimento. Como eu sou idealista, sempre via o futebol como um meio de transformar quem estava perto de mim”, analisou.

“Nem mesmo o jogador encara o futebol dessa maneira. É tanta notícia da rede social, que ele vê alguém que quer fazer ele evoluir como alguém que quer ‘encher o saco’. Isso foi uma barreira que eu enfrentei. Só se consegue mudança depois de estar confirmado dentro do clube, com resultados, títulos. Infelizmente é assim”, completou.

Confira a entrevista na íntegra:

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