Heptacampeão mundial faturou mais de US$ 50 milhões entre salários e publicidade em 2020
Dono absoluto da Fórmula 1 nas últimas quatro temporadas, Lewis Hamilton é também o piloto mais bem pago da categoria. Dados da revista norte-americana Forbes apontam que ele embolsou cerca US$ 54 milhões (R$ 310 milhões) apenas em 2020, entre salários e rendas com publicidade.
A realidade, no entanto, é que a categoria vive um momento de relativa economia. Apenas mais dois pilotos, além de Hamilton, apareciam entre os 100 esportistas mais bem pagos de 2020: Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo. Para 2021, no entanto, ambos tiveram queda no salário.
Vale lembrar que o valor pago aos pilotos não entra no teto de gastos adotado neste ano. As equipes podem gastar no máximo US$ 145 milhões (cerca de R$ 830 milhões). O valor inclui despesas com construção e manutenção dos carros, viagens e pagamento dos funcionários. Também não estão na conta os três salários mais altos fora os pilotos, além de custos com marketing.
Veja abaixo quem os cinco pilotos mais bem pagos:
Lewis Hamilton
O heptacampeonato mundial já falaria por si só, mas Hamilton é também um personagem e tanto para as marcas. Seu engajamento social, com destaque para a luta antirracismo, o faz ganhar ainda mais pontos com o público. Em 2020, recebeu US$ 42 milhões de salário e outros US$ 12 milhões em contratos publicitários, o que o colocou em 13º lugar na lista da Forbes dos 100 atletas mais bem pagos do mundo.
No começo deste ano, renovou contrato com a Mercedes, por apenas um ano e com bom reajuste: cerca de US$ 54 milhões só de salário. Aos 36 anos, ele mira o recorde absoluto de oito títulos na Fórmula 1. Admite, porém, que já começa a pensar em aposentadoria.
Max Verstappen
O holandês subiu para a lista de segundo piloto mais bem pago em 2021: segundo informações de bastidores, vai receber cerca de US$ 25 milhões da Red Bull. Maior candidato a atrapalhar a vida de Lewis Hamilton na briga pelo octacampeonato, ele faz o tipo bad boy, que não mede esforços para vencer.
Esse perfil, semelhante ao de Michael Schumacher, é atraente para algumas marcas. Pode lhe render novos acordos publicitários caso os resultados comecem a aparecer com mais solidez e ele brigue efetivamente com Hamilton pelo título. Sua vantagem é o tempo: tem 23 anos – completa 24 em setembro.
Charles Leclerc
Outra estrela da chamada “nova geração”, também com 23 anos (faz 24 em outubro), o piloto de Mônaco “chegou chegando” na Ferrari. Garantiu a posição de primeiro piloto logo na segunda temporada, recebeu um bom aumento e convenceu a equipe que á podia dispensar Vettel.
Seu salário deste ano é o mesmo de Ricciardo, em torno de US$ 14 milhões. Se conseguir reerguer a equipe italiana, até hoje a marca a mais carismática da Fórmula 1, poderá incrementar sua renda publicitária. Seu perfil, no entanto, é o oposto de Verstappen: faz mais o jeitão de bom moço.
Daniel Ricciardo
O australiano embolsou US$ 27 milhões de salário em seus dois anos de contrato com a Renault e outros US$ 2 milhões em contratos publicitários. Esse valor o deixou em 48º como o esportista mais bem pago do planeta em 2020.
Simpático, sempre sorridente, ele é uma das estrelas da série Drive to Survive, da Netflix, mas também vai amargar uma redução salarial em 2021: deve receber cerca de US$ 14 milhões. Aos 31 anos, tem a missão de recolocar a McLaren no caminho das vitórias e, assim, revalorizar seu passe.
Sebastian Vettel
Tetracampeão, o finlandês viveu um 2020 muito ruim esportivamente, com maus resultados e uma dispensa antecipada pela Ferrari. Seu contrato com a equipe italiana rendia cerca de US% 36 milhões anuais em salário, o que era suficiente para deixá-lo em 32º entre os 100 atletas mais bem pagos.
Neste ano, tenta se reencontrar na Aston Martin, mas a renda já não será a mesma: o salário, segundo informações de bastidores, será de US$ 14 milhões. Nada mal para um piloto que completa 34 anos em julho e não ganha um título desde 2013.
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