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Valor da ação ainda não foi definido, mas Ivan Moré cobra a comprovação de vínculo empregatício com a emissora
O jornalista Ivan Moré entrou com um processo contra a Globo na Justiça do Trabalho pedindo a comprovação de vínculo empregatício com a emissora durante o tempo em que trabalhou lá, entre 2004 e 2019, e o pagamento de direitos trabalhistas. A informação é da coluna do jornalista Gabriel Vaquer, no UOL Esporte.
De acordo com a publicação, o processo ainda está em primeira instância e o valor da ação ainda não foi definido. A Justiça do Trabalho está ouvindo testemunhas para saber se as alegações do ex-repórter e apresentador do Globo Esporte e do Esporte Espetacular possuem razão.
Por causa da pandemia do coronavírus, ainda não há data para o caso ser julgado, e processo está mais lento que o normal. A audiência entre Moré e Globo, que inicialmente estava marcada para maço, foi adiada para julho por causa do agravamento da pandemia em todo o Brasil.
O vínculo de Ivan Moré com o Grupo Globo era como ‘PJ’ (Pessoa Jurídica), no qual o acordo é de prestação de serviços entre empresas. Diferente do contrato formal de trabalho pela CLT, no modelo ‘PJ’ a empresa não arcar com obrigações trabalhistas, como Fundo de Garantia e 13º salário.
Segundo a coluna, Ivan Moré alega que tinha vínculo de trabalho com a emissora, já que cumpria escala de horário e tinha subordinação a seus chefes, o que não deve acontecer com quem presta serviço.
SAÍDA DA GLOBO:
Em entrevista ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan, em outubro de 2019 – poucos meses após deixar a Globo -, Ivan Moré contou detalhes de sua saída da emissora, e afirmou que seria retirado da função de apresentador do ‘Globo Esporte SP’ para que ele pudesse fazer reportagens especiais.
“Em maio eu fui chamado e me avisaram que mudariam o Globo Esporte. Era um processo de transição e tal… Eles me chamaram e me disseram que queriam mudar a imagem do programa. Disseram que eu continuaria, mas não como apresentador, e sim em reportagens especiais. Ai me perguntaram: ‘Beleza?’. E respondi que não. ‘Beleza não! Eu não quero’. Existem situações na vida da gente em que você tem que se propor a crescer. Eu disse que não me interessava, agradeci e caí fora…”, disse Ivan Moré, citando também a mudança que ira acontecer na forma de pagamento.
“Não diminuíram meu salário, mas quando me fizeram a proposta de voltar para reportagem eu era pessoa jurídica. E todas as empresas estão passando por isso. Mudando para CLT o desconto seria maior. Mesmo salário, mas com desconto melhor”, completou na ocasião.
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