Gil Vicente avisa que pretende exercer direito de compra dos direitos de jogador da Chapecoense
Lucas Mineiro tem contrato com o Gil Vicente até junho de 2021
Divulgação/ Gil Vicente
Lucas Mineiro tem contrato com o Gil Vicente até junho de 2021
O Gil Vicente não pretende abrir mão do volante Lucas Mineiro na próxima temporada. De acordo com a “Rádio Renascença”, o clube português anunciou que pretende exercer a compra dos direitos econômicos do meio-campista, que pertence a Chapecoense.
Isso não significa, porém, que Lucas Mineiro permanecerá no Gil Vicente. Afinal, apesar do contrato de empréstimo estipular o pagamento de 2,5 milhões de euros (R$ 16,9 milhões, pela cotação atual) para que o clube português efetue a aquisição do brasileiro.
“Não tenho contato com nenhum clube, nem em Portugal ou fora. Está tudo definido no contrato, temos uma data para exercer a opção. Vamos exercer na data, até ao fim de maio. Temos de pagar o valor estipulado, como outas situações. Podia-me preocupar com estabilidade do jogador, mas conhecendo bem a personalidade dele não vai criar nenhuma perturbação”, revelou o presidente do Gil Vicente, Francisco Silva.
Dessa forma, quem quiser contratar Lucas Mineiro na próxima temporada terá de conversar com o Gil Vicente. O dirigente mandou seu recado à Benfica e Braga, que segundo a emissora portuguesa, estão interessados no brasileiro.
“Acho normal, porque ele tem tido papel muito influente e preponderante na equipe. As pessoas estão atentas, foi um jogador que se adaptou muito bem, sente-se muito bem no clube e em Barcelos. Foi se destacando com a qualidade que tem. É um excelente profissional e não se vai perturbar com o interesse de outros clubes”, finalizou.
A carreira de Lucas Mineiro
Nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, Lucas da Silva Izidoro surgiu para o futebol no Villa Nova-MG em 2015. No mesmo ano, o volante, então com 19 anos, ingressou nas categorias de base da Chapecoense. Lá, atuou ao lado do goleiro Tiepo e do atacante Lourency.
Pelo Verdão, ele disputou 42 partidas e foi Bicampeão Catarinense em 2016 e 2017. Posteriormente, atuou por Vasco e Ponte Preta. Em 2020, teve sua primeira experiência internacional ao defender o Cerezo Osaka, do Japão, onde teve passagem apagada.
