Reunião também manteve número de substituições permitidas em cinco e esclareceu o que deve ser marcado como toque de mão
A reunião entre a Fifa e a International Board definiu mudanças na regra do toque de mão para a temporada 2021/22. A discussão também debateu a manutenção do aumento de substituições permitidas durante a pandemia, algo que agradou os clubes. As mudanças entram em vigor a partir do próximo dia 1º de julho.
De acordo com o publicado pela IFAB, a partir de agora um toque acidental na mão de um companheiro durante uma jogada que origine um gol não será mais infração. No entanto, o toque na mão do próprio autor do gol permanece sendo irregularidade.
“Como a interpretação dos incidentes de mão na bola nem sempre tem sido consistente devido a aplicações incorretas da lei, os membros confirmaram que nem todo toque da mão/braço de um jogador com a bola é uma infração. Em termos do critério de a mão/braço tornar o corpo de um jogador “anormalmente maior”, foi confirmado que os árbitros devem continuar a usar seu julgamento para determinar a validade da posição da mão/braço em relação ao movimento do jogador naquela situação específica”, diz o texto.
Para esclarecimento, Fifa e IFAB definiram o que deve ser marcado como infração de mão na bola:
- Tocar a bola deliberadamente com a mão/braço, por exemplo, movendo a mão/braço em direção à bola;
- Tocar a bola com a mão/braço quando isso torna seu corpo anormalmente maior. Considera-se que um jogador tornou seu corpo anormalmente maior quando a posição de sua mão/braço não é uma consequência ou justificável pelo movimento corporal do jogador para aquela situação específica. Por ter sua mão/braço nessa posição, o jogador corre o risco de sua ser atingido pela bola e ser penalizado.
- A mão na bola acidental que leva um companheiro de equipe a marcar um gol ou a ter a oportunidade de fazer o gol não será mais considerado uma penalidade;
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O aumento do número de substituições de três para cinco foi mantido. Os membros da Fifa e da International Board entenderam que a pandemia de covid-19 segue impactando os clubes e não haveria motivo para retornar à regra antiga.