Dirigente do Flamengo avalia relação com a Globo e projeta futuro: “Ter diversos players disputando o Brasileirão”
Flamengo teve atrito com a emissora em 2020 por conta do Carioca
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Flamengo teve atrito com a emissora em 2020 por conta do Carioca
Em entrevista à revista “Placar“, Gustavo Oliveira, vice de comunicação e marketing do Flamengo, avaliou a relação do clube com a Globo. Apesar da emissora ter rompido o contrato do Carioca, atitude causada pela MP do Mandante, o clube carioca ainda possui uma boa relação com a empresa. Atualmente, o vínculo pelos direitos do Brasileirão é válido até 2024.
“A Globo é a maior parceira do futebol brasileiro e também do Flamengo, apesar de termos um grau de dependência menor do que outros times, pois ampliamos nossas fontes de renda. Temos ótimo relacionamento com a Globo, um contrato excelente com eles para o Brasileirão, vigente até 2024. O que acontece é que ano passado, tivemos uma decisão estratégica de valorizar nosso conteúdo e, no caso do Campeonato Carioca, o Flamengo representava 70% do pay-per-view, dava o dobro de audiência, mas recebia o mesmo que os outros clubes grandes“, declarou.
“Achávamos que merecíamos receber mais, a Globo não concordou e tudo bem, o contrato não foi renovado. Buscamos então outras alternativas como a FlaTV, conseguimos alguma receita, que evidentemente não igualou os R$ 18 milhões, mas serviu de aprendizado nesta valorização de conteúdo e o movimento foi crescendo, inclusive em outros clubes“, completou.
FUTURO DOS DIREITOS DO FUTEBOL NO BRASIL
Além disso, Gustavo Oliveira não cravou que haverá uma renovação do Flamengo com a Globo. Diante disso, em um futuro próximo, vários veículos podem disputar os direitos do Brasileirão, assim como ocorre na NFL.
“As coisas estão mudando com muita rapidez, é difícil prever. O que eu gostaria: que houvesse grandes players disputando o conteúdo do futebol brasileiro. A NFL está muito valorizada porque tem muita gente disputando: Facebook, Amazon, as emissoras de TV aberta e fechada, todo mundo brigando por aquele conteúdo. Guardadas as proporções, esse seria o nosso cenário sonhado, ter diversos players disputando o Brasileirão e eventualmente fatiando. Esse conceito é bastante razoável e dá bastante dinheiro lá fora. É o que já está acontecendo com a Libertadores, no SBT, Fox e Facebook“, disse.
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