Entidade não será flexivel com paralisação e manterá esforço para continuar
As medidas tomadas pela CBF de enviar times para outros estados em meio à pandemia para dar sequência à Copa do Brasil, além de apoiar Estaduais a não pararem mesmo em meio à fase mais rígida de restrições devido à Covid-19, podem ter sido criticadas, mas fazem parte de um empenho da entidade, que não deve mudar de foco.
Em entrevista ao Seleção SporTV, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, disse que há um protocolo a ser seguido. Segundo ele, a segurança é garantida para a realização do futebol.
“Nós já tínhamos um instrumento teórico de como o futebol deveria voltar, com controle, segurança e responsabilidade. Agora, na aplicação de um relatório feito nesse período até o começo de 2021, nós nos apoderamos de um instrumento extraordinário que é a aplicação na prática, com mais de dois mil e quinhentos jogos, treze mil jogadores participando em todos os campeonatos do país, noventa mil testes e mais de cem mil inquéritos epidemiológicos. Isso nos dá uma estrutura técnico-científica muito consistente e graúda pra dizer que, nesse momento, precisamos e devemos continuar”, garantiu o representante da CBF.
Segundo ele, atualmente a estrutura da CBF é organizada em relação a clubes e federações estaduais, por isso há o controle epidemiológico da situação.
“Nós temos uma estrutura de organização, que vai da CBF às confederações e das confederações aos clubes, mas também com relações diretas com os clubes na medida em que fazemos os consertos técnicos. Hoje existe um diálogo e um fluxo de conversa permanente entre a direção da CBF, das confederações, dos clubes.”
Principal competição do 1º semestre, a Copa do Brasil já encerrou sua 1ª fase.