Casagrande lamenta alienação dos atletas, cita duas “exceções” e detona Bolsonaro: “Pior cidadão brasileiro do planeta”
Comentarista acredita que os profissionais da bola deveriam ser mais engajados em questões sociais
Comentarista acredita que os profissionais da bola deveriam ser mais engajados em questões sociais
Em entrevista ao blog do jornalista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”, Casagrande falou sobre a postura da maior parte dos jogadores de futebol. Sendo assim, como fez parte da Democracia Corinthiana, o comentarista da Globo citou que os atletas deveriam se preocupar mais com fatores extra-campo, citando dois nomes que fazem diferente dos demais colegas de profissão.
“A geração dos anos 1980 foi uma exceção. Teve a “Democracia Corinthiana” e um movimento muito forte contra a ditadura militar, nas “Diretas Já” e na luta pela redemocratização do país. Não dá para comparar nenhuma geração com aquela no Brasil, em relação a participação, consciência e comprometimento com política e social. Foi muito acima. Mas acho que a atual, principalmente de 2000 para cá, tem exceções”
“Vemos o Richarlison, por quem tenho uma admiração muito grande. Igor Julião, jogador do Fluminense, que eu também gosto muito. Mas é pouco. No universo do futebol, isso é quase nada. Os jogadores atuais são alienados politicamente e socialmente. Só pensam em ter, em ostentar e em comentar reality show em rede social, enquanto o Brasil está pegando fogo, sendo destruído”, declarou.
CRÍTICAS A BOLSONARO
Critico declarado de Jair Bolsonaro, Casagrande também criticou a postura do presidente do Brasil. Além disso, ele também citou o caso de Gabigol, flagrado em um cassino clandestino em meio à pandemia.
“Não dá para avaliar quem concorda e tira foto com um político que não fez nada em relação à pandemia. É o pior presidente da história política brasileira. Neste momento é também o pior cidadão brasileiro que existe no planeta. Ele é o caos do país. Quem vai lá tirar foto, pensa igual, é negacionista igual. Acham que está tudo bem em morrerem mais de 3 mil pessoas por dia, frequentam festas clandestinas, cassinos ilegais. Tudo beleza. Depois vêm com as desculpas esfarrapadas possíveis, como foi o caso do Gabriel”, expressou.
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