Casagrande detona silêncio no mundo do futebol em meio à pandemia do coronavírus
Em seu blog no GE, Casagrande soltou o verbo, detonou Bolsonaro e a classe futebolística do país
Rede Globo/Reprodução
Em seu blog no GE, Casagrande soltou o verbo, detonou Bolsonaro e a classe futebolística do país
O ex-jogador e atual comentarista da TV Globo, Walter Casagrande Júnior detonou em seu blog no GE, o então presidente Jair Bolsonaro e o silêncio da classe de jogadores em relação à pandemia do coronavírus. Casão começou o seu texto criticando Bolsonaro e chegou ao código de silêncio no futebol.
Completado um ano da pandemia do coronavírus no Brasil, a situação em nosso país chegou ao ponto mais crítico e durante a semana passada o número de mortes diária quase chegou na casa de 2 mil. Os contaminados não param de crescer, a nova variante é uma grande preocupação e os governos do país fecharam os serviços não essenciais.
Porém, o futebol seguiu a mil por hora, com decisão da Copa do Brasil e Estaduais Brasil à fora. Diante disso, Casagrande soltou o verbo em seu blog, criticou Bolsonaro, no qual se referiu ao pior líder mundial, pior presidente da história do país e sem dúvida o pior cidadão brasileiro existente nesse planeta.
E prosseguiu aos atletas profissionais de futebol: “Vejo a classe artística, o cinema, a música, todos gritando. Claro, que os profissionais da saúde mais do que ninguém estão mostrando o descaso e o terror dentro dos hospitais. Mas e no futebol? Ninguém mesmo vai falar? Nem para concordar com o que está acontecendo?”, disse.
Casão fez apenas duas ressalvas a classe futebolística, o jogador Richarlison, do Everton e ao apresentador Neto:
“Nos dias de hoje, minha companhia nessa luta chama-se Neto, que, do modo dele, se posiciona contra praticamente todos os dias esse movimento negacionista. Batia falta como ninguém e agora dispara seus chutes poderosos para derrubar essa estrutura genocida. Não fazemos parte desse código do silêncio.”
“O futebol não faz um minuto de silêncio. Ele está em silêncio constante e não são pelas morte, mas, sim, por omissão”, finalizou.
LEIA MAIS
