Jogador é investigado após suposto caso de homofobia contra o ex-namorado de sua mãe
O ativista Agripino Magalhães, responsável por denunciar Neymar ao Ministério Público por homofobia, revelou em seu depoimento na ultima quarta-feira (10), na 15º DP de São Paulo, que a equipe do jogador teria o procurado para o ameaçar de morte e oferecer suborno de R$ 350 mil para desistir do caso, segundo reportagem do site Notícias da TV.
“Alega o declarante que recebeu telefonema de um indivíduo que se identificou como sendo ‘Laranjo’, mandando que apagasse todas as postagens sobre o áudio e que desistisse da representação contra o Neymar, pois era pessoa influente e conhecido da promotora de Justiça da cidade de Tupã, e chegou a lhe oferecer o valor de R$ 350 mil, o que o declarante não aceitou”, diz um trecho do documento registrado na delegacia e que foi publicado pelo site.
O ativista LGBTQ+ Agripino Magalhães ainda disse em depoimento que teve o celular roubado e precisou mudar de endereço. A reportagem ainda afirma que a assessoria de Neymar foi procurada para comentar o caso, mas não recebeu retorno.
A acusação contra o jogador do PSG e da seleção brasileira aconteceu depois de uma briga de Tiago Ramos, então namorado da mãe de Neymar, Nadine Gonçalves, no dia 3 de junho de 2020, quando o modelo foi levado a um hospital de Santos após se ferir durante uma discursão.
No dia seguinte, uma conversa entre Neymar e alguns de seus amigos no Twitch acabou vazando. Entre outras coisas, o jogador chamou Ramos de “viadinho” e “aquele dá o cu do caralho”. Enquanto um de seus amigos disparou: “Vamos matar, enfiar um cabo de vassoura no cu dele”.
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