Vice da CBF vê Gaciba “injustiçado” e defende volta do público aos estádios: “O futebol vai quebrar”
Dirigente da CBF falou sobre temas relacionados ao futebol brasileiro
Alexandre Vidal/Flamengo
Dirigente da CBF falou sobre temas relacionados ao futebol brasileiro
Em entrevista à “Rádio Grenal“, Francisco Noveletto, vice-presidente da CBF, avaliou a volta do público aos estádios na próxima temporada. Sendo assim, o dirigente acredita que a entidade precisa tomar alguma medida para ajudar os clubes. Porém, é necessário chegar a um consenso e ter aval de todas as autoridades responsáveis. Ele ainda citou outras áreas que receberam autorização para funcionar como forma de validar seu argumento.
“Falei com o presidente Caboclo e nos temos que fazer alguma coisa. O futebol vai quebrar. Nos tempos que tinha bilheteria, associados em alta, os clubes já estavam contando moeda… Agora vai pra dois anos sem torcida, quadro social baixando… Temos que fazer alguma coisa porque o futebol vai ter problemas seríssimos. Só que é complicado. É governo federal, que seria mais fácil, tem estaduais, municipais… É um troço que tem que funcionar os quatro poderes, a saúde também. Ele (Caboclo) está ciente que temos que fazer alguma coisa. Na praia pode, no metrô pode, supermercado pode. Por que não o futebol? Se não tomarmos providencias vamos perder o emprego. É um quebra-cabeça porque tem que fechar tudo”, declarou.
PERMANÊNCIA DE GACIBA
Além disso, Noveletto falou sobre a permanência de Gaciba na CBF. Isso porque o chefe de arbitragem da entidade vem sendo criticado na função. Porém, ele deve ser mantido no cargo, já que não intenção de viabilizar uma demissão.
“Esse país do futebol está fazendo uma grande injustiça com esse homem. Imprensa e dirigentes. Eles usam o Gaciba. Eu conheço ele muito bem. É um sujeito muito integro, estudioso… Vai para casa e fica estudando arbitragem. Ele tem um grande prestígio e erros de arbitragem sempre existiram. 99% dos erros o VAR corrigiu, um ou outro erro vai acontecer. Estão sendo injustos com o Gaciba. Quem manda não sou eu, mas pelo que eu tenho visto, não vai trocar (o comando)”, expressou.
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