Justiça nega mandado e Cruzeiro permanece fora do Profut
Decisão da Justiça Federal mantém Raposa fora de programa de renegociação de dívidas com o governo
Decisão da Justiça Federal mantém Raposa fora de programa de renegociação de dívidas com o governo
Em sua busca para sanar sua crise financeira, o Cruzeiro sofreu uma derrota na Justiça. Um mandado de segurança que o clube tentava para poder anular a decisão que o retirou do Profut, programa que promove a renegociação de dívidas de clubes de futebol com o governo, foi negada, segundo o Globoesporte.com
O mandado foi negado pela entidade na última sexta-feira (12) na 17ª Vara Federal Cível. Segundo o juiz que negou o pedido cruzeirense, João Carlos Mayer Soares, a decisão inicial foi mantida porque a Raposa citou o presidente da Apfut (Autoridade Pública da Governança do Futebol) como o coator da decisão que o tirou do programa, quando isto foi uma decisão tomada pelo órgão e seu colegiado.
Segundo o texto da requisição feita pelo Cruzeiro, o clube alegou a existência de irregularidades na decisão feita pela Apfut, que decidiu pela exclusão cruzeirense por este não ter pago impostos e também parcelas do programa. Tal exclusão fez com que a Raposa tenha que pagar dívidas que poderia refinanciar em um prazo mais longo em prazo curto, o que complica um clube que já vive fortes problemas financeiros.
Fora do Profut desde 2019, o Cruzeiro chegou em abril passado a revogar tal decisão, mas esta foi revalidada em julho pela Justiça. Como perdeu a segunda instância na Apfut, não poderá mais recorrer através deste órgão.
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(Crédito da foto: Divulgação/Facebook Oficial Cruzeiro)