Ex-presidente da CBF garante que FIFA não tem provas sobre denúncia por corrupção
Cartola foi banido e multado em processo
Cartola foi banido e multado em processo
O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, é considerado um dos pivôs da crise ética que viveu a FIFA após os escândalos de corrupção que explodiram em 2015, e que levaram a entidade à estaca zero.
O Cartola é alvo de denúnciias e processos e foi banido do futebol pela própria FIFA, além de condenado a pagar 1 milhão de francos suíços, segundo publico a coluna do Jamil Chade, do UOL.
A defesa de Teixeira, porém, em audiência online realizada na quinta-feira (25), contestou as provas que a FIFA usou para julgar e condenar o ex-presidente da CBF.
O ex-mandatário da entidade brasileira foi alvo da Justiça, mas estava no Brasil na pior fase do processo e acabou ficando em solo nacional, diferentemente de José Maria Marín, que assumiu a CBF após sua saída e acabou preso nos Estados Unidos. Teixeira, após os processos, tentou acordo com a Justiça para o encerramento do caso, mas não conseguiu.
Segundo publicou Jamil Chade, a defesa de Teixeira contesta as evidências da FIFA para ter realizado a condenação. A entidade máxima do futebol teria usado apenas o indiciamento do brasileiros nos Estados Unidos, mas sem qualquer evidência produzida pela própria FIFA. A defesa ainda aponta que não existem provas materiais contra Ricardo Teixeira, apenas testemunhais.
A defesa reforça que, em seu entendimento, há uma ausência de provas válidas, além de que, as testemunhas utilizadas como base na condenação sequer foram questionadas. A acusação reforça que o brasileiro teria recebido subornos pela Copa do Brasil, Copa América e Libertadores.
A defesa de Teixeira reforçou que não existem provas e que o julgamento não passou de um “ato político”.