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Ceni fala sobre mudanças no Flamengo e não entende críticas de são-paulinos: “É meu direito”

Treinador foi campeão nacional pelo Flamengo no estádio do Morumbi e acabou sendo eleito o melhor comandante do Brasileirão no prêmio Bola de Prata ESPN

Por Rafael Alves em 26/02/2021 14:29 - Atualizado há 4 anos

Rogério Ceni é o maior ídolo da história do São Paulo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Treinador foi campeão nacional pelo Flamengo no estádio do Morumbi e acabou sendo eleito o melhor comandante do Brasileirão no prêmio Bola de Prata ESPN

O técnico Rogério Ceni foi eleito o melhor comandante do Brasileirão pelo prêmio Bola de Prata ESPN nesta sexta-feira (26). Após ser campeão nacional no estádio do Morumbi, o profissional falou sobre as críticas que recebeu da torcida do São Paulo, clube onde se tornou o maior ídolo da história.

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“Eu não consigo entender o motivo [de o torcedor são-paulino estar bravo com ele]. Trabalhei 25 anos no São Paulo, deixei minha vida, fiz o meu melhor. O Flamengo é o meu clube hoje, que eu trabalho, são as cores que defendo, e vou ser o melhor que eu puder ser. O São Paulo foi meu clube, mas na segunda parte da minha vida, como treinador, tenho o direito de trabalho em outro clube. Tenho muito carinho, sempre vai existir, foram muitos títulos e conquistas com o São Paulo, o mesmo número que espero ter como treinador”, afirmou em entrevista coletiva.

“Não tenho que dar resposta às críticas. O que espero é, depois dessa conquistas, ter uma proximidade maior [do torcedor] e mostrar que temos convicção de que podemos conquistar mais títulos. Os campeonatos continuam ao longo de 2021”.

Na sequência, Rogério Ceni ainda valorizou o elenco do Flamengo e falou sobre as mudanças para a próxima temporada. “É um prazer trabalhar com jogadores de qualidade. Os mais velhos tem uma liderança grande e positiva. Lideram com exemplo além das palavras. Temos dois, três capitães que ajudam muito no vestiário. As mudanças [no elenco] serão conversas internamente com a direção”, disse o ex-goleiro.

“Vamos sentar o mais breve possível, se for da vontade do clube, para evoluir. É um calendário mais curto, de muitos jogos, e vamos saber conduzir isso internamente”, concluiu Rogério Ceni, que já havia vencido a Bola de Ouro, da ESPN, como jogador e agora leva o troféu como treinador.

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