Marcinho prestará novo depoimento sobre caso de atropelamento
Em depoimentos, testemunhas corroboram versão de que ex-lateral do Botafogo não estava alcoolizado na hora do acidente
Em depoimentos, testemunhas corroboram versão de que ex-lateral do Botafogo não estava alcoolizado na hora do acidente
O caso envolvendo o lateral-direito Marcinho, acusado de atropelar um casal de professores numa avenida no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, ainda deve ter novos capítulos. De acordo com o Globoesporte.com, o ex-jogador do Botafogo deve prestar depoimento novamente sobre o assunto, em data ainda não definida.
O jogador já havia deposto na segunda-feira (4), juntamente com o pai, Sérgio Lemos de Oliveira. Na última quarta (6), mais testemunhas foram ouvidas pelo delegado Allan Luxardo, encarregado de investigar o atropelamento, estas trazidas pela defesa do lateral.
Segundo as testemunhas, Marcinho estava numa confraternização familiar na noite do acidente e afirmaram que o ex-Glorioso não estava alcoolizado no momento em que saiu do encontro com o veículo, um Mini Cooper. A versão das testemunhas da defesa corrobora o dito pelo jogador em seu depoimento, de que não estava embriagado.
Em seu relato, o jogador declarou que não estava em alta velocidade no momento do choque, que causou a morte das duas pessoas atropeladas, mas testemunhas do incidente afirmaram que a versão dada pelo atleta está incorreta.
Das duas vítimas, uma (Alexandre Silva de Lima) morreu na hora e a outra, Maria Cristina José Soares, faleceu na terça-feira (5), depois de ficar internada e passar por cirurgia. Segundo indicação de Luxardo, o fato de que Marcinho pudesse estar em alta velocidade não configuraria homicídio doloso (este com intenção de matar). O ex-jogador do Botafogo deve ser indiciado por homicídio duplo culposo (sem intenção de matar).
LEIA MAIS
Barroca quer Botafogo ‘corajoso’ para buscar reação no Brasileiro
(Foto: Vitor Silva/Botafogo.)