José Murilo Procópio vai agora ocupar o cargo que foi de Lásaro nos últimos três anos no Atlético
Agora ex-vice presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha põe fim em um ciclo de 12 anos dedicados ao clube mineiro. Em entrevista ao Globoesporte.com, o dirigente fez um balanço deste longo período de Galo, principalmente sobre o agitado 2020.
Especificamente no futebol, onde sempre costuma dar seus pitacos, Lásaro alega não concordar com imposições feitas por Jorge Sampaoli no que diz respeito as contratações. O advogado lembra a polêmica negociação com Thiago Neves, nome este que foi exigido pelo treinador argentino.
– A forma com que o grupo do Sampaoli impõe determinadas contratações, para mim, é um desgaste que não vou participar. Vou te dar um exemplo bombástico: o Thiago Neves era uma exigência do Sampaoli. Não sei se partiu dele, mas ele estava no pacote, exigindo. Impondo e exigindo, e tal. Quando eu fiquei sabendo, o negócio estava em uma fase final e realmente “dei o grito” do lado de cá. Aí, enfim… – afirma Lásaro.
Na ocasião, o negócio que estava encaminhado foi desfeito após uma grande repercussão negativa da torcida. Enquanto esteve no Cruzeiro, rival do Atlético, Thiago Neves acumulou inúmeras provocações contra o Galo.
– Claramente, não tinha a menor condição de jogar aqui. Isso é a coisa mais simples do mundo. Além do mais, ele também não tem esse futebol para jogar aqui. Para quem quer vencer no Atlético, é preciso respeitar a cultura, tradições e torcida. E o dirigente, ainda que ele não tenha poder, precisa acompanhar e exigir que isso seja respeitado, ainda que ele faça publicamente o papel que as pessoas possam, eventualmente, achar que ele está criando crises. Quando na verdade, ele está defendendo a instituição. Ele precisa defender a instituição – concluiu o ex-dirigente.
Após o imbróglio, Thiago Neves acertou com o Sport.
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