Cubano foi o primeiro de uma série de lutadores que devem deixar o Ultimate nos próximos dias
O anúncio de que Yoel Romero não teria mais contrato com o UFC chocou o mundo do MMA por se tratar de um dos lutadores com grande número de fãs. Nesta semana o cubano decidiu dar o seu lado da história em entrevista à ESPN americana.
O ‘Soldier of God’ explicou que o principal motivo que levou ao fim de seu vínculo com o Ultimate foram as séries de desencontros com os matchmakers da organização quanto aos possíveis rivais de sua próxima luta que levaram à ‘inesperada’ decisão de rescindir o contrato.
“Primeiro de tudo, foi algo inesperado, eu vinha treinando e já queria lutar em janeiro ou fevereiro no peso-médio ou no meio-pesado. Queríamos lutar contra um do top-3 e comunicamos isso ao UFC, que queria que eu lutasse contra caras como Derek Brunson ou Uriah Hall. E para mim não fazia sentido lutar contra eles. Queríamos o cinturão e minha equipe delineou que precisávamos de uma ou duas lutas até chegar lá”, disse Romero.
“Lutar contra caras como eles seria um passo atrás. Foram várias conversas com os matchmakers e sem acordo algum. Eu queria lutar contra quem vencesse a luta entre o Thiago Marreta e o Glover Teixeira e eles queriam que eu lutasse contra Johnny Walker. Foi uma coisa intensa, mas eles pararam de responder e quando falaram comigo, não conseguimos entrar num acordo e aí disseram que eu seria dispensado”, completou o cubano.
Atualmente contratado do Bellator, Yoel Romero afirmou que, quando foi informado pelo UFC de sua demissão, chegou a achar que se tratava de uma brincadeira. Mas que, quando viu que a decisão era série, se mostrou desapontado.
“Nunca esperava que isso fosse acontecer. Estava treinando, não tão forte, mas era um treino intenso assim como nas minhas últimas lutas. Queria treinar para enfrentar o (Israel) Adesanya e vencê-lo”, disse.
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(Crédito da foto: Divulgação/Facebook UFC Brasil)