Covid-19 tirou brasileiro de luta que faria no UFC 251 contra Kamaru Usman por título dos meio-médios
Gilbert Durinho teria a chance de ouro de lutar por cinturão do UFC em 2020 ao ser escolhido para ser o desafiante de Kamaru Usman para lutar pelo cinturão dos meio-médios. Mas a pandemia e a Covid-19 em si atrapalharam os planos do brasileiro.
Durinho foi contaminado pela doença pouco antes da luta que faria contra Usman, na Ilha da Luta, em Abu Dhabi. Para seu lugar, Jorge Masvidal foi escalado e o fato de não poder estar no octógono para lutar pelo título acabou causando diversos efeitos no brasileiro,
“Eu assistia a luta e eu quase chorei quando vi o Masvidal andando para o octógono e deveria ter sido eu. Deveria ser eu no lugar dele. Me segurei nos meus filhos porque eu quase chorei quando assisti aquilo. Era a minha chance e deveria ter sido eu”, disse o brasileiro ao MMAFighting.
Agora, curado da Covid-19, o lutador brasileiro afirmou que até mesmo vê o fato de ter sido tirado da luta por causa da doença como uma ‘benção’, pois se não houvesse exames que lhe dessem o resultado positivo, poderia sofrer com os problemas que a doença lhe proporcionou durante a luta.
“Me sinto melhor por não ter lutado. Sei que estranho, mas se eu tivesse pego o vírus e os testes dessem negativo, eu lutaria sem me sentir bem. Não me entenda mal, mesmo se eu me sentisse mal, eu lutaria. Não iria deixar uma luta, ainda mais se valer pelo cinturão. Mas em eu ser tirado e eu ter sentido os sintomas já em casa, me fez ver que foi uma benção”, disse.
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(Crédito da foto : Divulgação/Facebook UFC Brasil)