Promotor assume caso que se aproxima de completar dois anos sem denúncia feita contra os responsáveis pela tragédia no CT rubro-negro
Em 8 de fevereiro de 2021, o incêndio no Ninho do Urubu, que causou a morte de dez jogadores das categorias de base do Flamengo, completará dois anos. Mas ainda sem qualquer definição sobre processo contra os responsáveis pela tragédia ou até mesmo denúncia.
Mesmo sem conclusão, o processo sofreu uma mudança no promotor encarregado do caso. Segundo o blog de Gabriela Moreira, do Globoesporte.com, Décio Alonso assumiu o comando da promotoria no caso substituindo a Luiz Ayres, que pediu licença por motivos médicos. E terá que lidar com o fato de que não há denúncia formal ou processo em cima dos responsáveis.
O Ministério Público relatou duas vezes o inquérito, que a Polícia Civil se encarregou mas este sem fatos importantes para o andamento do caso, com a perícia do disjuntor dos contêineres onde os jogadores estavam ou mesmo as trocas de mensagens sobre a ciência dos dirigentes rubro-negros sobre os problemas na rede elétrica do Ninho do Urubu.
Um primeiro inquérito, relatado pelo delegado Márcio Parra, da 42ª DP, foi recusado pelo MP por faltarem esclarecimentos da CBF sobre procedimentos que o Flamengo fez por ser clube formador. A segunda versão do inquérito foi entregue em mãos do Ministério Público em fevereiro. A ele foram anexadas informações sobre o caso do disjuntor entregues pela empresa Anexa Serviços de Eletricidade.
Não há prazo para que uma denúncia seja feita ou se o processo será movido para a fase de uma ação penal contra possíveis responsáveis pela tragédia no CT do Flamengo. E nem mesmo quanto ao encerramento do inquérito.
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(Crédito da foto: Alexandre Vidal/Flamengo)