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Corredor brasileiro recebe medalha olímpica 20 anos depois da prova

Por Carlos Lemes Jr em 14/12/2020 10:34 - Atualizado há 4 anos

Cláudio Roberto de Souza recebe prata olímpica (Wagner Carmo/CBAt)

Corredor Cláudio Roberto de Souza fez parte da equipe do 4×100 em Sidney

Uma injustiça histórica foi corrigida no último domingo, 13 de dezembro, em um nublado complexo do Ibirapuera. Corredor reserva na conquista da medalha de prata no 4×100, nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

“Já passei por muitas saias justas, momentos desagradáveis. De ir dar palestra como medalhista olímpico, a pessoa quer ver a medalha mais do que o próprio atleta. Aconteceu muitas vezes e eu tinha que explicar o que tinha acontecido. Agora eu posso levar, né? Há quatro anos o André (Domingos) me ofereceu a réplica da medalha, foi muito emocionante, uma cerimônia linda, e isso tirou um pouco do peso das minhas costas. Agora foi trocada a medalha, tô com a original mesmo, linda por sinal. E agora eu sou literalmente medalhista olímpico”, disse o ex-atleta ao blog Olhar Olímpico do UOL.

Cláudio disputou as eliminatórias dos 4×100 livre. A equipe da final foi formada por Claudinei Quirino, André Domingos, Vicente Lenilson e Edson Luciano. O ouro ficou com os EUA e o bronze com a equipe de Cuba.

Estiveram presentes na Cerimônia, o ex-judoca e CEO do COB, Rogério Sampaio e o ex-jogador de vôlei e membro do COI,   Bernard Rajzman. Bernard fez a entrega da medalha a Cláudio Roberto.

“Tenho muito a agradecer a eles, ao Jayme (Netto, treinador da equipe), que fez essa equipe ficasse espetacular, e ao meu treinador (Katsuhiko) Nakaya, que foi o responsável por eu chegar na equipe e fazer parte dessa equipe. Agora é curtir o momento. Curtir, beijar a medalha. Agora posso fazer meu quadro de medalhas, porque não tinha sentido, uma tava faltando. Agora eu posso fazer e exibi-la.”, finalizou Claudinho na mesma entrevista.

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