Casagrande critica casos de racismo e contesta: “Ninguém fala ‘Cala a boca, branco”
Casagrande relembrou dos casos de Gerson e Luiz Eduardo, ambos aconteceram dentre de um campo de futebol
Casagrande relembrou dos casos de Gerson e Luiz Eduardo, ambos aconteceram dentre de um campo de futebol
Casagrande se posicionaou sobre o caso de racismo. No domingo, ao final de Flamengo e Bahia, Gerson afirmou ter sofrido ofensas de Índio Ramírez que havia lhe dito: “Cala a boca, negro”. Casão usou as redes sociais para se manifestar.
“O racismo é inaceitável e nós temos que lutar com todas as nossas forças para tirar esse preconceito da nossa sociedade. Democracia não existe com racismo”, disse.
Casagrande também fez um contraponto para aqueles que argumentaram que Ramírez estaria falando de uma “característica de Gerson”.
“Aconteceu mais uma fala de ataque racista dentro do futebol. Isso acontece há muito tempo e com frequência. O fato novo é a coragem da denúncia. ‘Índio’ Ramírez, jogador do Bahia, falou para o Gerson, do Flamengo: ‘Cala a boca, negro’. Tem gente que vai falar: ‘Mas ele não é negro?’. Ele é negro, mas ele se chama Gerson. Ninguém fala ‘Cala a boca, branco”, disse.
Casagrande ainda relembrou do caso de Luiz Eduardo, garoto que também sofre ofensas raciais na semana passada: “Há duas semanas, o garoto Luiz disse que o técnico adversário mandou marcar ‘aquele preto’. Mas ele não é preto? Mas chama Luiz e ninguém manda marcar o branco”, finalizou.
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