Suspensão de pagamento foi derrubada por decisão do TRT. Fogão terá de pagar R$ 7,2 milhões
O Botafogo sofreu uma derrota na Justiça nos últimos dias. De acordo com o Esporte News Mundo e o Uol Esporte, o Fogão terá que pagar cerca de R$ 7,2 milhões em parcelas não pagas do Ato Trabalhista num prazo de até 15 dias.
A decisão foi proferida pela desembargadora Mery Bucker Caminha, do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), que derrubou uma decisão do próprio tribunal editada em abril que suspenderia o pagamento das parcelas do Ato. Nos últimos dias, o Vasco também acabou atingido por uma decisão semelhante.
O Botafogo terá de pagar os R$ 7,2 milhões que seriam equivalentes a quatro parcelas mensais, entre abril e junho de 2020, e que estavam suspensas por causa da pandemia do coronavírus. No sexto ano de vigência, o clube deveria pagar mensalmente R$ 1.810.000 à Justiça. Em caso de não pagamento, o clube corre risco de ser retirado do programa de pagamento de dívidas trabalhistas.
Segundo a desembargadora, a decisão de suspender os pagamentos ‘não encontraria amparo legal’ mesmo se o Glorioso se comprometer a pagar posteriormente as parcelas devidas. E que, se não tivesse meios para pagar, deveria apresentar uma nova proposta cancelando a atual, e não apenas a mudança desta.
“Vamos entrar com recurso contra essa decisão e requisitar a avaliação de todos os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho. Confiamos que a decisão será revertida, o clube ainda não foi intimado, mas quando receber, terá que entrar com o recurso em até 15 dias. E esse recurso vai ser interposto”, disse o vice-presidente jurídico botafoguense, Domingos Fleury.
Na visão do Botafogo, a decisão de Caminha é ‘contraditória’ pelo próprio TRT ter decidido em favor de suspender o pagamento pelas dificuldades derivadas da pandemia e a perda de verbas.
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