Treinador português conta detalhes da proposta que recusou do Flamengo: “Meus amigos me chamaram de louco”
Carlos Carvalhal era uma das primeiras opções da diretoria do Flamengo, e chegou a ser procurado antes mesmo de Domènec Torrent
Carlos Carvalhal era uma das primeiras opções da diretoria do Flamengo, e chegou a ser procurado antes mesmo de Domènec Torrent
O Flamengo parece estar se acertando sob o comando do espanhol Domènec Torrent, mas ex-auxiliar técnico de Pep Guardiola não era a primeira opção da diretoria para substituir Jorge Jesus. O português Carlos Carvalhal chamou atenção dos dirigentes Rubro-Negro pelo trabalho no Rio Ave e até chegou a se reunir com Marcos Braz, mas optou por recusar a proposta do time carioca e seguir na Europa.
Em entrevista ao jornal inglês The Times, Carvalhal admitiu que teve negociações avançadas para fechar com o Flamengo, mas a pandemia do coronavírus pesou na sua decisão de recusar a proposta. “Eu estive muito perto de ir para um dos melhores clubes do mundo, o Flamengo, no Brasil. Clube inacreditável, bom contrato”, afirmou o técnico português.
“Mas, com o coronavírus, (minha família e eu) acreditamos que não era o momento certo de viajar em aeroportos ou da minha família ficar indo e voltando. Tive que telefonar aos dirigentes do Flamengo e dizer que não podia ir. Eles não acreditavam. Meus amigos me chamaram de louco”, explicou.
O treinador ainda falou sobre a importância da família em sua vida. “Três bandidos tentaram me roubar do lado de fora da minha casa. Dois me atacaram, o terceiro tinha uma faca. Quando eu gritei, meu filho ouviu, saiu e atirou pedras nos dois homens, que se assustaram um pouco. Assim, consegui me livrar deles. O terceiro chegou perto com a faca, mas também se assustou um pouco. Chamamos a polícia, mas eles escaparam. Precisei de pontos no meu braço. Meu filho foi importante nessa situação, ficou como herói”, completou Carvalhal.
Foi difícil dizer não!
Em agosto, durante entrevista à ‘BT Sport’, do Reino Unido, Carlos Carvalhal, já havia falado sobre a proposta que recusou do Flamengo, e admitiu que foi difícil dizer ‘não’ ao Rubro-Negro. “Não só pela proposta, mas por causa do futebol e do clube. É um dos maiores do mundo, é o maior clube da América do Sul. Há momentos na vida em que temos de tomar decisões e esta foi uma dessas vezes”.
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