Salvio Spinola lembra Botafogo x Palmeiras e vê irregularidade em lance do São Paulo: “O árbitro não pode voltar atrás”
Para Salvio Spinola, o árbitro autorizou o reinício da partida após confirmar o gol do São Paulo
Reprodução/Premiere
Para Salvio Spinola, o árbitro autorizou o reinício da partida após confirmar o gol do São Paulo
O comentarista de arbitragem do Grupo Globo, Salvio Spinola, diz que o árbitro e Ceará x São Paulo, Wagner Magalhães, errou ao anular o gol do time comandado por Fernando Diniz, nesta quarta-feira (25), na Arena Castelão, em jogo atrasado do Campeonato Brasileiro.
Salvio destacou que o gol marcado por Pablo, aos 12 minutos do segundo tempo, estava, de fato, impedido, mas o motivo que tornou a decisão do árbitro irregular foi o fato de ter validado o gol e autorizado o reinício da partida após a revisão do VAR.
“A gente pode lembrar do famoso jogo do ano passado entre Palmeiras e Botafogo, o lance do Deyverson que foi até para o tribunal, o tribunal julgou, e o árbitro argumentou que por ser cartão amarelo, como está na regra, ele não tinha apitado autorizando o reinício do jogo”, destacou o ex-árbitro.
“No jogo de hoje, o Wagner Magalhães autorizou a saída da bola no meio do campo, confirmou o gol e a equipe do Ceará deu o tiro de saída. A bola se movimentou e entrou em jogo. O que diz a regra? O árbitro não pode voltar atrás de uma decisão técnica depois que o jogo reiniciou. O jogo reiniciou”, completou Sálvio.
E quando o VAR erra, quem revisa? É o próprio VAR.
Confira a confusão na anulação do gol do São Paulo.
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— ge (@geglobo) November 25, 2020
Em entrevista após a partida, o diretor executivo do São Paulo, Raí, falou sobre a possibilidade de pedir a anulação do jogo. “Acho que no jogo de hoje a única certeza é que tem um erro absurdo, de direito. Vamos buscar todos os questionamentos, gravações e o VAR. Temos que saber porque anulou, validou, voltou atrás. E porque autorizou, um erro de direito que tira a credibilidade da arbitragem mais uma vez.”
“Vamos estudar todas as possibilidades jurídicas. Vamos buscar tudo que aconteceu. Se foi validado é que tinha dúvida. O erro é o que aconteceu quando autorizou a partida. Está na regra. O São Paulo tem que ir atrás dos seus direitos e esclarecer todas as dúvidas que ficaram no ar”, completou.
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