Técnico do River, Gallardo detona futebol argentino e opina: “Os brasileiros continuam sendo uma potência”
Para Marcelo Gallardo, questões políticas estão interferindo no futebol argentino e fez questão de cobrar um campeonato sério
Para Marcelo Gallardo, questões políticas estão interferindo no futebol argentino e fez questão de cobrar um campeonato sério
Multicampeão no comando do River Plate e sonho de diversos clubes brasileiros, o técnico Marcelo Gallardo não poupou críticas ao futebol argentino antes do início das oitavas de final da Copa Libertadores. Em entrevista coletiva às vésperas do confronto contra o Athletico Paranaense, o treinador afirmou sentir pena.
“Considero que há muito fio político, todo mundo joga para ver onde consegue vantagem. Se queremos um campeonato sério, temos que avaliar outras condições, ser sério e não apenas parecer sério. Deixamos dúvidas”, disse Gallardo.
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“Sinto pena do futebol argentino. Eu disse que estamos em decadência. Estamos em um processo em que você vê o que vê. Um jogo chato. É chato. Não há jogos divertidos. É um contexto feio sem público. O que queremos ser não somos na mensagem ou no pensamento. Todos nós estamos envolvidos. Se queremos algo melhor, temos que buscar algo melhor”, acrescentou o ex-jogador argentino.
Gallardo ainda falou sobre a organização do futebol argentino em meio ao calendário conturbado devido à pandemia do novo coronavírus. “Não podemos fingir que não está acontecendo nada. Entendo os interesses existentes. Os interesses econômicos, políticos. Mas o que não entendo é que existe uma vontade de evoluir e não estamos qualificados. É o país onde vivemos, parece que jogamos tudo para a frente e resolvemos da noite para o dia, ver que recepção tem. Se der certo jogamos fora e, se não, nada acontece.”
“Os brasileiros continuam sendo uma potência. Eles nos superam na economia. As equipes argentinas são competitivas e equiparamos forças. Do ponto de vista econômico, estamos em desvantagem em relação ao orçamento do futebol brasileiro. Equalizamos o mental, o emocional. Destacamos as coisas que o argentino tem quando se trata de jogar por coisas importantes”, completou.
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